quinta-feira, 5 de março de 2015

Mostra Internacional de Teatro faz sua segunda edição

Mostra acontece de 6 a 15 de março de 2015 com espetáculos apresentados no Itaú Cultural, Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer, em unidades do Sesc e nos teatros da Prefeitura e do Estado: Flávio Império e Sérgio Cardoso

Doze espetáculos de países como Rússia, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Ucrânia, Holanda, Itália, Colômbia, Israel e Brasil. Assim está desenhada a 2ª edição da MITsp de 6 a 15 de março, que apresentará trabalhos dos mais relevantes encenadores contemporâneos inéditos no Brasil.
Para ampliar e diversificar o público, a MITsp fará apresentações em vários teatros da cidade, como o Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer, Sérgio Cardoso, Itaú Cultural, Sesc Consolação, Ipiranga e Pinheiros e estará presente também no teatro Flávio Império (zona leste).
A 2ª edição da MITsp tem apresentação do Itaú Unibanco e é feita em parceria com o Itaú Cultural. O evento é correalizado pelo Sesc São Paulo, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e pelo Centro Internacional de Teatro Ecum - CIT Ecum. A MITsp ainda conta com o financiamento das Leis Estadual e Federal de Cultura, do Fundo Nacional de Cultura,patrocínio da Oi e apoio do Oi Futuro.
2ª MITsp
A ideia de realizar uma mostra internacional na cidade de São Paulo surgiu do encontro de Antonio Araujo, diretor do Teatro da Vertigem, e de Guilherme Marques, diretor geral do CIT-Ecum - Centro Internacional de Teatro Ecum, que juntos idealizaram e colocaram em prática, em 2014, um evento que ofereceu à cidade alguns trabalhos significativos do cenário internacional, centrados na experimentação e na investigação.
Em 2015, um tema perpassa a grade de programação da 2ª MITsp, intencionalmente: as zonas de conflito que envolvem a Rússia e Ucrânia, Israel e Palestina, as tensões existentes no espaço geográfico e no âmbito das relações, e o como isso se traduz no palco ou nas encenações contemporâneas. E como o diálogo entre esses povos pode se dar na esfera das artes. Para contemplar esse assunto, alguns expoentes europeus estarão presentes na MITsp: Dmitry Krymov,Yuri ButusovAndriy Zholdak e Arkadi Zaides.
Além disso, a MITsp inova ao coproduzir um espetáculo para que sua estreia mundial pudesse ser feita no Brasil, em São Paulo: Canção de Muito Longe, da Holanda, dirigido por Ivo van Hove, um dos encenadores teatrais mais importantes do momento, que traz seu grupo Toneelgroep Amsterdam para realizar o intercâmbio artístico com os brasileiros e fazer sua première na Mostra. O cantor e compositor americano Mark Eitzel compôs especialmente para este espetáculo e a dramaturgia é de Simon Stephens, um dos dramaturgos britânicos com maior proeminência nos dias atuais.
Da Rússia vêm dois trabalhos, Opus nº 7, com autoria e direção de Dmitry Krymov, e A Gaivota, texto clássico de Anton Tchekhov, com direção de Yuri Butusov. Opus nº 7 é uma mistura de show, peça e performance visual, e é dividida em dois atos: o primeiro sobre a tragédia envolvendo os judeus durante a II Guerra Mundial e o segundo sobre o destino do célebre compositor Shostakovich, constantemente envolvido em polêmicas junto às autoridades da era stalinista. O espetáculo mescla atores com manequins, bonecas, vídeos e fotografias. Essa montagem é composta por oito atores que fazem cada uma das cenas duas, três, quatro vezes, com diferentes interpretações e personagens, como por exemplo, cinco artistas distintos para assumir o papel do frustrado jovem escritor Treplev. Em A Gaivota, a história em cena mostra os conflitos de um grupo numa propriedade rural da Rússia no fim do século XIX, mas Butusov expressa sua opinião sobre tudo: traição, imaginação, talvez medo da própria inaptidão. Não é apenas uma encenação sobre teatro - é também uma antologia do teatro. 
Da Ucrânia vem Woyzeck, dirigido por Andriy Zholdak, que recebeu muitos prêmios, incluindo o Prêmio UNESCO 2004 para as Artes Cênicas. Seu Woyzeck foi encenado em 2008 para o Festival de Cultura Alemã na Ucrânia - organizado pela embaixada Alemã e o Goethe Institute Kiev - em cooperação com o grupo do Cherkasy State Academic Music and Drama Theatre nomeado T. Shevchenko e com o apoio dramatúrgico de Carl Hegemann. Esse Woyzeck de Zholdak mostra a humanidade exibida em uma caixa de vidro e espelhos e assim lança um olhar inteiramente teatral, onírico, sobre a condição de estarmos entre homens e mulheres, pobres e ricos, servos e mestres, condutas e morais, animais e deuses: uma enciclopédia surreal, anarquista e perversamente divertida da vida e da arte, da qual ninguém pode escapar.
Katie Mitchell, uma das encenadoras mais importantes da Inglaterra, inovadora no uso da relação entre teatro e vídeo traz Senhorita Julia,da Alemanha, livremente inspirado na obra de August Strindberg. Leo Warner, do grupo Schaubühne, também assina a direção do espetáculo. Nessa montagem, que mantém um ritmo lento e com diálogos mínimos, o público fruirá de uma experiência visual - tanto pictórica e cinematográfica como teatral. O que acontece na tela acontece no palco, mas nem sempre em momentos idênticos.
Inspirado na obra de Adalbert Stifter, Stifters Dinge, da Suíça, tem direção de Heiner Goebbels, um dos encenadores mais radicais da atualidade. Uma peça de teatro sem atores, uma performance sem performers, cinco pianos sem pianistas, é um convite para ver e ouvir. Tudo gira em torno da consciência das coisas e/ou adereços, que aqui se tornam protagonistas: luz, imagens, sopros, sons, vozes, vento e névoa, água e gelo.
 
Com direção e autoria da italiana Emma Dante, (que hoje, ao lado de Romeo Castellucci, presente na 1ª edição da MITsp, é uma das mais importantes encenadoras da Itália), vem o espetáculo As Irmãs Macaluso, que conta a história de uma família de sete irmãs que se encontram para o funeral de uma delas. Essa reunião dolorosa se torna uma ocasião para recordar o passado, que acaba por desencadear uma faísca entre as irmãs e o vínculo inquebrável se transforma em opressão e acusações.

A Fundación La Maldita Vanidad, da Colômbia, traz ao país dois espetáculos recentes de seu repertório: Morrer de Amor, Segundo Ato Inevitável: Morrer e Matando o Tempo, Primeiro Ato Inevitável: Nascer, ambos dirigidos por Jorge Hugo Marín. A Colômbia, ao lado da Argentina, Brasil e Chile é um dos países da América Latina com uma tradição teatral muito importante. A companhia traz à MITsp dois espetáculos independentes (díptico), mas que dialogam entre si e apresentam questões caras à sociedade colombiana, em um palco que foge do convencional: uma casa, onde o espectador fica frente a frente - e muito próximo - aos atores, o que confere uma perspectiva de voyeur ao público.

A MITsp contempla a dança contemporânea ao convidar para a segunda edição o espetáculo israelense Arquivo, que tem autoria e direção de Arkadi Zaides. Em cena, um homem de barba, expressão melancólica e corpo esguio - o próprio Arkadi Zaides - se apresenta e avisa ao público que as imagens projetadas fazem parte do arquivo do centro de informação israelense pelos Direitos Humanos nos territórios ocupados (B’Tselem). Para captar essas imagens, voluntários palestinos que vivem na Cisjordânia receberam câmeras de vídeo e gravaram o dia a dia da ocupação. Assim, com essas imagens projetadas, Arkadi, pouco a pouco, e a princípio com alguma hesitação, começa a reproduzir esses gestos.

A convidada brasileira Christiane Jatahy, da Cia Vértice de Teatro (patrocinada pela Petrobrás), com sua pesquisa sobre as fusões e complementaridades entre cinema e teatro, traz à MITsp dois trabalhos: Julia, adaptação da peça Senhorita Julia de August Strindberg e E se Elas Fossem para Moscou?, feito a partir do textoAs Três irmãs, de Anton Tchekhov. Em Julia, que tem cenas pré-gravadas e outras filmadas ao vivo, o teatro se torna cinema ao vivo. Esse filme será construído na presença do público a cada dia, é uma fricção permanente entre teatro e cinema. E Se Elas Fossem para Moscou é uma peça, mas também é um filme. São dois espaços diferentes entrelaçados, um é a utopia do outro, mas cada um é completo em si. Ali, no teatro, as cenas são filmadas, editadas e mixadas ao vivo. Simultaneamente as duas artes coexistem. E o público escolhe de qual ponto de vista quer ver essa história sobre três mulheres de hoje, três irmãs em diferentes fases da vida desejando a mudança.

O eixo pedagógico

O forte viés pedagógico observado na primeira MITsp se repete nessa segunda edição. Os eixos Olhares Críticos e Encontros Formativosse renovam na intenção de potencializar o encontro entre o espectador e a obra criativa, e fomentar a reflexão e o olhar crítico sobre os trabalhos.

PROGRAMAÇÃO

“A Gaivota”
De Anton Tchekhov/ Direção: Yuri Butusov
Grupo: Theatre “Satiricon” named after A.Raykin (Rússia)

Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer - Dias 06 e 07 de março às 16h
Duração: 4h45 (com 3 intervalos de 15 min. cada) - Recomendação: 14 anos - com legendas

Foto: Ekaterina Tsvetkova

Sinopse: “A Gaivota”, de Tchekhov, mostra os conflitos de um grupo numa propriedade rural da Rússia no fim do século XIX. Numa tarde de verão, o jovem artista Treplev apresenta uma peça protagonizada por Nina, atriz por quem está apaixonado. As opiniões dos convidados sobre a obra divergem e a mãe de Treplev, atriz renomada, desencoraja-o a criar novas formas artísticas. Logo, Nina decide ir à Moscou atrás de fama e de um célebre romancista, Trigorin.

“As Irmãs Macaluso”
Emma Dante/ Grupo: Compagnia Sud Costa Occidentale (Itália)

Teatro João Caetano - dias 06, 07 e 08 de março às 21h
Teatro Flávio Império - dias 09 e 10 de março às 20h
Duração: 1h10 - Recomendação: 14 anos - com legendas

Foto: Carmine Maringola

Sinopse: História de uma família formada por sete irmãs, Gina, Cetty, Maria, Katia, Lia, Pinuccia e Antonella, e encenada como uma espécie de cortejo macabro, que reevoca acontecimentos passados no núcleo familiar, recorrendo a memórias, sonhos, choros, risos, sacrifícios e revelações do que impede uns e outros de avançar.  Vida e morte mescladas inextricavelmente.

“Woyzeck”
Autor: Georg Büchner/ Diretor: Andriy Zholdak/ Grupo: Svoboda Zholdak Theatre (Ucrânia)

Sesc Consolação - Ginásio - Dias 07 e 09 de março às 21h e dia 08 de março às 18h
Duração: 2h30 - Recomendação: 16 anos - com legendas
    
Foto: Vladimir Lupovskoy
                    
Sinopse: Woyzeck e Maria em um aquário ou escapando para o espaço sideral? De qualquer forma, isso requer consideravelmente capacetes de proteção. Quem pode nos livrar desse corredor de espelhos narcisista? Quem pode cortar os tubos aos quais estamos presos? “Woyzeck”, de Zholdak, expõe a humanidade como se fosse uma exibição em uma caixa de vidro cinematoscópica e então lança um olhar totalmente teatral e onírico à condição do ser, apanhado entre homem e mulher, pobres e ricos, servo e senhor, conduta e moral, animais e deuses: uma enciclopédia surreal, anarquista e perversamente divertida da vida e da arte, da qual ninguém pode escapar. Naturalmente, há um coiote também.

“Morrer de amor, segundo ato inevitável: Morrer”
Direção: Jorge Hugo Marín/ Companhia: Fundación La Maldita Vanidad Teatro (Colômbia)

Casa 1
Dias 08 e 09 de março às 16h e dia 10 de março às 16h e às 18h.
Duração: 1h - Recomendação: 10 anos - com legendas

Sinopse: Luís Eduardo morreu. Sua família se vê obrigada por seus poucos recursos econômicos a improvisar um velório no meio da casa. Gladis (mãe de Luís), Dieguito e Estevão (seus irmãos), Raul (seu vizinho), Olga (amiga da família) e Leonardo (companheiro de Luís) se reúnem para despedirem-se, pois o jovem acaba de morrer em circunstâncias confusas. A ignorância, a evasão, a incomunicabilidade dentro do núcleo familiar, a intolerância diante da diferença, os tabus sobre o corpo, a morte, as preferências sexuais, a doença: são comportamentos e situações que em diferentes setores da sociedade se exaltam por falta de acesso à informação e por padrões morais, religiosos e culturais impostos e herdados, deformados pelo tempo.

“Julia”
Autor: August Strindberg / Direção: Christiane Jatahy/ Companhia: Cia Vértice de Teatro (Brasil)

Teatro Sérgio Cardoso - Sala Sérgio Cardoso
Dia 09 de março às 18h e dias 10 e 11 de março às 19h
Duração: 1h30 - Recomendação: 16 anos

Sinopse: “Julia”, adaptação da peça “Senhorita Julia” de August Strindberg, dá seguimento à pesquisa da diretora Christiane Jatahy. O teatro se faz cinema e as estruturas cinematográficas são expostas. Com cenas pré-gravadas e outras filmadas ao vivo, o filme será construído na presença do público a cada dia. Uma fricção permanente entre o clássico e o contemporâneo. Entre o que pode ser visto e o que só pode ser entrevisto na presença real do ator em cena e no enquadramento dos detalhes do cinema. O texto de Strindberg se mantém presente, atualizado pelo olhar da câmera e pela adaptação da trama criada no século XIX, trazendo à cena questões sociais e políticas sobre o Brasil de hoje.

“Canção de Muito Longe”
Direção: Ivo van Hove / Grupo: Toneelgroep Amsterdam (Holanda)

Sesc Consolação -  Teatro Anchieta
Dias 10, 11, 12, 13 e 14 de março às 21h
Duração: 1h10 - Recomendação: 14 anos - com legendas

Foto: Jan Versweyveld

Sinopse: Um jovem banqueiro (Eelco Smits) retorna de Nova York para sua cidade natal, Amsterdã, para assistir ao funeral do seu irmão mais novo. Ele lê uma série de cartas em vários tons - nostálgico, desafiante e desinibido - que havia escrito na tentativa de reconquistar o contato com o irmão que nunca realmente conheceu. O monólogo é um processo de luto pelo qual o jovem banqueiro mergulha na sua angústia para redescobrir a esperança e o otimismo. “Eu quis reconstruir o passado vivo dos dois irmãos por meio de suas correspondências. As suas cartas nos levam diretamente à intimidade da relação deles, aos laços comuns, mas também exploram as questões que ficam sem resposta depois da morte de alguém amado. Esta é uma peça sobre a perda e o fato de o passado ser um país estrangeiro para o qual nós nunca poderemos retornar”, diz o autor Simon Stephens.

“Stifters Dinge”
Autor: inspirado na obra de Adalbert Stifter/ Direção: Heiner Goebbels/ Grupo: Theatre Vidy-Lausanne (Suíça)

Sesc Ipiranga - Ginásio
Dia 10 de março às 21h e dias 11 e 12 de março às 17h e às 21h
Duração: 1h10 - Recomendação: 14 anos - com legendas

Sinopse: O espetáculo é uma instalação sonora e imagética que experimenta o cruzamento das artes visuais com a música erudita contemporânea. Uma composição para cinco pianos sem pianista, uma peça sem atores, uma performance sem performers. Inspirado na obra do artista austríaco Adalbert Stifter (1805-1868).

“Arquivo”
Autor e Diretor (Coreógrafo): Arkadi Zaides/ Grupo: Arkadi Zaides (Israel)

Itaú Cultural - Sala Itaú Cultural
Dias 11, 12, 13, 14 e 15 de março às 19h
Duração: 1h05 - Recomendação: 14 anos - com legendas

Sinopse: O olhar de um palestino. Que tipo de corpo produz uma sociedade repleta de violência na vida cotidiana? Para abordar essa questão, o coreógrafo israelense Arkadi Zaides empresta o olhar que os palestinos lançam sobre os colonos nos territórios ocupados e transforma seu próprio corpo em arquivo. A coreografia baseia-se em imagens filmadas por voluntários palestinos do Projeto Câmera de B’Tselem (o Centro de Informações Israelense pelos Direitos Humanos nos Territórios Ocupados), que documentaram suas vidas em áreas de conflito.


“OPUS nº 7”
Autor: Dmitry Krymov/ Direção: Dmitry Krymov/ Grupo: Dmitry Krymov Laboratory at Moscow Theatre School of Dramatic Art (Rússia)

Sesc Consolação - Ginásio Vermelho
Dias 13 e 14 de março às 21h e dia 15 de março às 18h
Duração: 2h30 (com intervalo de 30 min) - Recomendação: 14 anos -com legendas

foto: Natalia Cheban

Sinopse: Numa encenação de proporções operísticas, com bonecos imensos, pianos em duelo e rápidas transformações de cenário, mas usando materiais simples, o espetáculo revisita o legado de perseguição aos judeus soviéticos no século XX e a opressão sob o regime de Stálin. A primeira parte, “Genealogia”, traça um retrato do Holocausto; a segunda, “Shostakovich”, trata da censura sofrida pelo compositor russo Dmitry Shostakavich (1906-1975).

“Senhorita Julia”
Autor: Livremente inspirado na obra de August Strindberg/ Direção: Katie Mitchell e Leo Warner/ Grupo: Schaubühne am lehniner platz (Alemanha)

Foto: Thomas Aurin

Sesc Pinheiros - Teatro Paulo Autran
Dias 13 e 14 de março às 21h e dia 15 de março às 18h
Duração: 1h15 - Recomendação: 14 anos - com legendas

Sinopse: Em “Senhorita Julia”, de August Strindberg, a aristocrática Julia envolve-se com o servo Jean na cozinha do Solar, apesar da presença de Cristina, a noiva dele. Após consumarem o ato sexual, os papéis entre Julia e Jean invertem-se, e ele, o mais forte, convence-a a roubar dinheiro do pai. Na perspectiva cinematográfica forjada pela diretora Katie Mitchell com o teatro Schaubühne para o clássico de 1887, o ponto de vista narrativo altera-se, dando voz a Cristina. Mitchell e o codiretor Leo Warner, seu colaborador regular, reinventam o drama clássico com uma encenação multimídia, na qual convergem performance teatral, efeitos sonoros e filmagem ao vivo.


“Matando o tempo, primeiro ato inevitável: Nascer”
Direção: Jorge Hugo Marín/ Companhia: Fundación La Maldita Vanidad Teatro (Colômbia)

Casa 2
De 12 a 15 de março às 17h
Duração: 1h10 - Recomendação: 10 anos – com legendas

Sinopse: A obra acontece em meio a um tradicional almoço familiar de domingo, onde onze personagens revelam a cobiça e o abuso do poder herdado. Tradicionalmente nas mãos de umas poucas famílias, o poder converte-as em donas do país. É hora de celebrar, de matar o tempo enquanto chega um novo plano. A árvore genealógica comprova: o filho que nasce deve continuar a tradição do avô, mas deve ser mais astuto, pois a vigilância se intensifica, e deve ser melhor educado para saber controlar um povo enfurecido.
O espetáculo é fruto de uma bolsa de criação para diretores com trajetória IDARTES 2013 e uma coprodução com o XIV Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá 2014.

“E se Elas Fossem para Moscou?”
De Christiane Jatahy - baseado no texto “As Três Irmãs” de Anton Tchekhov/ Companhia: Cia Vértice de Teatro (Brasil)

Teatro Sérgio Cardoso: Sala Sérgio Cardoso - Peça / Sala Pascoal Carlos Magno - Filme / exibição simultânea da peça e filme
Dias 14 e 15 de março às 18h e às 21h
Duração: 1h40 - Recomendação: 14 anos

Sinopse: E se Moscou pudesse ser o que quiséssemos imaginar? Se Moscou fosse o passo em direção à mudança? Fosse o salto no abismo que nos leva ao novo? Fosse de alguma forma nascer de novo? A partir do texto “As Três irmãs”, de Anton Tchekhov, fazemos essas perguntas e as levamos para o teatro, para o cinema e para as cidades, desdobrando-as em múltiplos olhares e pontos de vista. Camadas e mais camadas para falar sobre a utopia. Sobre o não lugar. Sobre o “lugar” que imaginamos mas onde nunca estamos. “E se elas fossem para Moscou?” é uma peça, mas também é um filme. Dois espaços diferentes entrelaçados. Um é a utopia do outro, mas cada um é completo em si. No teatro, filmamos, editamos e mixamos ao vivo o que se vê no cinema no mesmo instante. Simultaneamente as duas artes coexistem. E o público escolhe de qual ponto de vista quer ver essa história sobre três mulheres de hoje, três irmãs em diferentes fases da vida desejando a mudança.
SERVIÇO
·         Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer - 776 lugares - Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Ibirapuera - Tel. 11 3629-1075

·         Flávio Império - 410 lugares - Rua Prof. Alves Pedroso, 600 - Cangaíba - Tel. 11 2621-2719

·         Itaú Cultural - 210 lugares - Av. Paulista, 149 - Bela Vista - Tel. 11 2168-1777

·         João Caetano - 436 lugares - Rua Borges Lagoa, 650 - Vila Clementino - Tel. 11 5549-1744

·         Casa 1 - Rua Simpatia, 285 – 70 lugares  - Vila Madalena – Tel. 11 3129-9132

·         Casa 2 - Rua da Consolação, 1024 – 100 lugares – Consolação – Tel. 11 3129-9132

·         Sérgio Cardoso - Rua Rui Barbosa, 153 - Bela Vista - Tel. 11 3288-0136
Sala Paschoal Magno - 100 lugares
Sala Sérgio Cardoso - (Espetáculo E se Elas Fossem para Moscou? - 100 lugares)
                                                 (Espetáculo Julia - 140 lugares)

·         Sesc Consolação - Rua Doutor Vila Nova, 245 - Vila Buarque - Tel. 11 3234-3000
Teatro - 328 lugares
Ginásio - (Espetáculo Woyzeck - 260 lugares)
                     (Espetáculo Opus Nº 7 - 220 lugares)                                          

·         Sesc Ipiranga - 180 lugares -  Rua Bom Pastor, 822 - Ipiranga - Tel. 11 2215-8418

·         Sesc Pinheiros - 1010 lugares - Rua Paes Leme, 195 - Pinheiros - Tel. 11 3095-9400


Empresas e instituições parceiras:
Apresentação: Ministério da Cultura/ Itaú Patrocínio: Sabesp/ CESP/ OiCorrealização: Sesc São Paulo/ Secretaria Estadual de Cultura - Governo do Estado de São Paulo/ Secretaria Municipal de Cultura - Prefeitura Municipal de São Paulo/ Centro Internacional de Teatro Ecum - CIT EcumProponente: ECUM Central de Produção/ Manga Ideias/ Núcleo Corpo Rastreado Parceria Institucional : Itaú Cultural/ Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer/ Secretaria do Verde e do Meio Ambiente – Secretaria de São Paulo/ DEC - Departamento de Expansão Cultural/ Teatro Sérgio Cardoso/ APAA   Apoio cultural: Folha de S.Paulo/ Oi Futuro Apoio: ProACRealização: Ministério da Cultura/ Governo Federal Leis de Incentivo à Cultura: Lei Federal de Incentivo à Cultura/ Fundo Nacional de Cultura

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