terça-feira, 11 de abril de 2017

EXPOSIÇÃO LAMÍNIMA 20 ANOS ESTREIA NO CENTRO CULTURAL FIESP

Comemorando o aniversário de 20 anos do grupo, o Sesi-SP oferece exposição que reúne figurinos, fotografias, vídeos e adereços da trajetória da companhia.
A mostra fica em cartaz no Espaço de Exposições entre os dias 12 de abril e 9 de julho, diariamente, das 10h às 20h, com entrada gratuita



O projeto LaMínima 20 anos, realizado pelo Sesi São Paulo, traz umaexposição inédita com 90 fotos, objetos e figurinos, que remonta a trajetória de uma das principais companhias de circo e teatro do país, sob a ótica dos palhaços e figuras que fizeram parte dos 14 espetáculos do seu premiado portfólio. A exposição fica em cartaz no Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp entre os dias 12 de abril e 9 de julho, diariamente, das 10h às 20h. A entrada é grátis.
Exposição LaMínima 20 anos convida os apaixonados pela arte circense a revirar os baús do passado e entender mais sobre a jornada dos atores Domingos Montagner e Fernando Sampaio, parceiros dessa empreitada. Figurinos, fotografias, vídeos e adereços revisitam as produções e contam a história da dupla – da amizade e parceria profissional, até a criação dos palhaços Agenor e Padoca. A concepção do projeto LaMínima 20 anos é de Domingos Montagner e Fernando Sampaio.   
A exposição tem organização e direção de arte de Cassio Amarante, arquiteto de formação, começou como assistente de Daniela Thomas, em 1993, na criação e construção dos cenários da Companhia de Ópera Seca, de Gerald Thomas. Seu primeiro trabalho para cinema foi como assistente de direção de arte e cenografia em Terra estrangeira (1995), que Daniela Thomas codirigiu com Walter Salles. Em seguida, foi convidado para trabalhar em Central do Brasil (1998), no qual dividiu a direção de arte com Carla Caffé. A partir daí, assinou a direção de arte de vários filmes brasileiros, entre eles Ação entre amigos (1998), de Beto Brant, Bossa Nova (2000), de Bruno Barreto e Onde a Terra acaba (2001), de Sérgio Machado. Em abril de 2008, ganhou o prêmio de melhor direção de arte no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro por seu trabalho em O ano em que meus pais saíram de férias (2006), de Cao Hamburger.
Ainda fazem parte das comemorações uma estreia teatral – Pagliacci, em cartaz no Teatro do Sesi-SP até 2 de julho –, e uma mostra itinerante com seis espetáculos do repertório da companhia que irão percorrer o Centro Cultural Fiesp e outras cinco unidades do Sesi na capital (Santana de Parnaíba, Cotia, Diadema, São Caetano do Sul e Osasco).
Histórico do grupo

O Grupo La Mínima, criado em 1997, é uma dupla de palhaços, com origem circense, cujo princípio é pesquisar o repertório clássico do palhaço, adaptá-lo e aplicá-lo a diversos suportes dramatúrgicos.
O palhaço está nas ruas e nas feiras, nos parques de diversão, nas histórias em quadrinhos, no cinema mudo ou falado, nos espetáculos de variedades e nos textos clássicos. O palhaço vai existir sempre. Ele nos possibilita perceber limites, diferenças e semelhanças através de um universo fantasioso, mas não menos objetivo. É ele que nos permite rir de nós mesmos. De Homero a Bocaccio, de Carlitos a Oscarito, de Leonardo da Vinci a Laerte, a humanidade há pelo menos 28 séculos registra o humor e ri dela mesma.
Os 20 anos do LaMínima
O ano de 2016 já deixava vislumbrar, para os atores do LaMínima, que as duas décadas de estrada poderiam ser comemoradas no ano seguinte com uma estreia acalentada há tempos por Domingos Montagner e Fernando Sampaio: Pagliacci. Em uma sinopse escrita no ano passado por Domingos para apresentar o projeto LaMínima 20 anos, seu texto acabava com a palavra “generosidade” para conceituar a arte do palhaço, “(...) uma arte exigente, que pede vocabulário e apuro técnico dos seus intérpretes, anos de prática, um profundo conhecimento da alma humana e acima de tudo, generosidade”.
É essa generosidade que permeia os 14 trabalhos estreados pela companhia até hoje e se materializa na parceria com o Sesi-Sp, dando a chance ao público de fruir uma nova estreia teatral, uma exposição com fotos, figurinos e objetos e fazer circular pela cidade de São Paulo seis espetáculos de seu repertório, tudo de graça.
Domingos Montagner
A dupla de palhaços Agenor e Padoca, nascida em 1997, fruto do encontro de Fernando Sampaio e Domingos Montagner no final dos anos 1980 no Circo Escola Picadeiro, não existiria mais em 2016. A parceria desses dois grandes atores circenses chegava ao fim, com a morte acidental de Domingos no Rio São Francisco, em setembro. Aos 54 anos, o ator, que dividia as criações do LaMínima com Fernando, deixava um legado de 14 projetos, 20 anos de história e um exemplo de generosidade como artista e ser humano.
Luciana Lima, produtora da companhia desde 2001, nunca racionalizou se o projeto deveria ou não continuar. “Nunca pensei em desistir da comemoração dos 20 anos do grupo. Não foi uma escolha racional [prosseguir], porque é uma forma de termos, continuamente, a ‘presença’ do Domingos, ponderando a todo momento de como ele agiria nas situações, das grandes decisões até aos mínimos detalhes. O LaMínima 20 anos é uma consequência dessas duas décadas de trabalho, é mais que uma homenagem, é a constatação da evolução da linguagem da companhia, a sua relação com a arte e sua fidelidade aos princípios que a norteia desde sempre”, pondera Luciana que além de produtora, é atriz e foi esposa de Domingos.
Ela ainda lembra que o trabalho foi todo desenhado e conceituado em 2016, inclusive com a escolha da equipe de criação e elenco. “Tivemos duas reuniões com todos sobre como seria essa nova montagem, quais caminhos cênicos seriam possíveis, inclusive desenhos foram feitos por Domingos – ele costumava traduzir em ilustrações todas suas ideias, de cenas a figurinos e cenários”, explica Luciana.
No mesmo texto escrito por Domingos sobre os 20 anos do grupo, ele dizia “queremos comemorar [essa história], apresentando espetáculos que percorreram muita estrada, realizando uma exposição com fotos, figurinos, objetos que andaram conosco e estrear Pagliacci, um novo companheiro para nos ajudar a construir mais um trecho deste caminho, que ainda não sabemos onde é o fim”.
Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp
Gerido pelo SESI São Paulo, o espaço recém-inaugurado de 365m2 destina-se a apresentar todas as formas de manifestações artísticas, oferecendo exposições de artistas nem sempre presentes nos circuitos convencionais.

Serviço:
Exposição LaMínima 20 anos
Período: de 12 de abril a 9 de julho e 2017
Horários: diariamente, das 10h às 20h (com entrada permitida até 19h40)
Local: Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp
Avenida Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp do Metrô
Grátis. Livre para todos os públicos
Mais informações em www.centroculturalfiesp.com.br.
Ficha Técnica
Diretor de Arte: Cassio Amarante | Produção de Arte: Luís Fernando Silva Oliveira | Cenógrafo: Juan Camara | Assistente de Arte: Livia Tatsumi |Assistente de Produção de Arte: Calil M. Henrique | Cenotécnicos:Sergio Ricardo Vieira e Danilo Vilela Marques | Ajudantes de Arte: Israel Alves Barbosa e Izaias Alves Barbosa | Eletricistas: Claudio Teles de Freitas, Leandro Basilio e Alessandro dos Santos Rodrigues | Aderecistas:Dimitri Kuriki Yoshinaga e Lucas da Silva Paulino
_____________________________________________________
Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques | Daniele Valério
Fones: 11 2914 0770 | Celular: 11 9 9126 0425


Assessoria de Imprensa Sesi-SP | www.sesisp.org.br/cultura/ 
Raisa Scandovieri: raisa.scandovieri@fiesp.com.br
Telefone: (11) 3549-4846


Fábio Jr, dia 28 de abril no Aramaçan

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto e close-up
Foto: Divulgação.


A Up Eventos traz Fabio Jr com sua turnê “O Que Importa é a Gente Ser Feliz”, que é sucesso absoluto por todo lugar que passa, e escancara felicidade após mais de 30 anos de carreira musical!!

Um dos grandes destaques desta turnê é o cenário, que é revelado através da iluminação, contando com cortinas, colunas e elementos que valorizam a estética de forma simples e sofisticada, sem a utilização de recursos audiovisuais. O conceito da proposta, criativa e versátil, permitirá que Fábio Jr. utilize a mesma cenografia em todos os shows, independente do tamanho, mantendo a dinâmica e beleza do espetáculo com a utilização da luz que permite um resultado visualmente impactante, tornando-se um atrativo a parte.

Além disso, as novidades ficam por conta do momento especial acústico e da escolha do repertório, que contou com a participação do público na escolha do set list, por meio de uma enquete com uma lista de músicas que Fábio Jr. disponibilizou em suas redes sociais.

Fazem parte do repertório, grandes sucessos da carreira do cantor, como “Só Você”, “O Que Que Há”, “Alma Gêmea” e “Caça e Caçador” que continuam dando todo o toque de romantismo ao novo show de Fábio Jr., que, com mais de 30 trabalhos em sua discografia, é um artista completo com talento reconhecido também como compositor, ator e apresentador.

A banda que o acompanha nesta maratona de shows é formada por Amador Longhini no teclado e direção musical, Álvaro Gonçalves na guitarra e violão, Jotinha no baixo, Gustavo Barros na guitarra, Pepa D’Elia na bateria e Aldo Gouveia e Ellis Negress nos vocais.

Vocês simplesmente não podem perder!


-----------------------------------------------------------------------------------------SERVIÇO:

- Endereço: R. São Pedro, 345 - Santo André/SP
- Local: Salão Social do Clube Atlético Aramaçan
- Data: 28/04/2017
- Horário do início do show: 23h00
- Horário de abertura da casa: 20h00
- Classificação: 18 anos. (Menor só acompanhado por responsável legal, no dia haverá verificação)


-----------------------------------------------------------------------------------------
VALORES:

- Plateia Premium (Plateia formada por cadeiras numeradas em frente ao palco):
R$200,00 INTEIRA
R$100,00 MEIA ENTRADA*

- Plateia Comum (Plateia formada por cadeiras numeradas, atrás da Plateia Premium):
R$160,00 INTEIRA
R$ 80,00 MEIA ENTRADA*

- Pista (Em pé):
R$140,00 INTEIRA
R$70,00 MEIA ENTRADA*

- CAMAROTE OPEN (Incluso: Água, Refrigerante e Cerveja):
R$ 150,00 (PREÇO ÚNICO)



*MEIA-ENTRADA:

De acordo com a Lei Federal 12.933 e o Decreto 8.537 tem direito a meia entrada idosos com idade igual ou superior a 60 anos, estudantes portadores da carteira de identificação estudantil (CIE) expedidas nos termos da lei (aceitamos também o BOLETO ou ATESTADO DE MATRÍCULA, emitidos no mês do show, com assinatura/carimbo da instituição de ensino), pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário, sendo que terá direito a este beneficio no evento desde que comprove estar nesta condição, por meio de laudos médicos ou carteirinhas de deficientes que constem o NOME da pessoa. Também tem o direito a meia entrada: professores e similares, como diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas da rede pública estadual e municipal de ensino, desde que apresentem carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação ou holerite. De nossa parte, adicionamos os sócios do CLUBE ATLÉTICO ARAMAÇAN, que entrarão pela catraca de sócios, e do Clube Associação dos Funcionários Públicos de SBC, que devem levar a carteirinha do clube no dia do evento, com pagamento em dia.


ATENÇÃO:

No dia do evento haverá conferência de documento comprobatório de direito a meia-entrada, sem o documento o portador do ingresso de meia-entrada terá de pagar a diferença do valor de inteira do lote vigente.


OBJETOS PROIBIDOS:

Gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, “pau de selfie”, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.


-----------------------------------------------------------------------------------------

VENDA ONLINE: Site da Ticket Brasil

PONTO DE VENDAS FÍSICO:

Santo André:

- CLUBE ATLÉTICO ARAMAÇAN – Bilheteria
Endereço: R. São Pedro, 345 - Silveira, Santo André - SP, 09121-390
Horário de funcionamento:
Terça à sexta: 13h00 às 21h. (HORÁRIO DE PAUSA: 17h ÀS 18h)
Sábados e domingos: 09h às 18h. (HORÁRIO DE PAUSA: 13h ÀS 14h)

Luan Santana em Santo André

Faltam apenas 9 dias para o show mais esperado do ano: Luan Santana com sua turnê 1977 no Clube Atlético Aramaçan!!! 

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto
Foto: Divulgação.






:O
Mas se ainda não garantiu seu ingresso, CALMA E RESPIRA: Ainda dá tempo!!!!!
Corram em nossa bilheteria (sem taxa de conveniência) e garanta suas entradas para esse espetáculo:
Endereço: R. São Pedro, 345 - Silveira, Santo André - SP, 09121-390
Horário de funcionamento: 
Terça à sexta: 13h00 às 21h. (HORÁRIO DE PAUSA: 17h ÀS 18h)
Sábados e domingos: 09h às 18h. (HORÁRIO DE PAUSA: 13h ÀS 14h)

Acessem o link abaixo para mais informações

Turnê mundial de Bebel Gilberto chega a São Paulo


O show "Bebel Gilberto Trio" chega pela primeira vez a São Paulo, no dia 14 de abril, com única apresentação, no Teatro J. Safra. Após ser apresentado nos Estados Unidos e na Europa, o show que está agora em março na Indonésia, Austrália e Nova Zelândia chega finalmente ao Brasil, onde além de São Paulo será apresentado em Belo Horizonte  nos dias 08 e 09 de abril. Os fãs paulistanos poderão conferir um show acústico e intimista da artista.


Cantora faz show inédito no Teatro J. Safra após dois anos sem se apresentar na capital paulista


Depois de um jejum de dois anos sem vir para São Paulo, Bebel se apresenta acompanhada pelos músicos Bernardo Bosísio, no violão acústico, e Marcelo Costa, na percussão. O repertório escolhido a dedo entre os maiores sucessos da carreira da cantora  como o Samba da Benção, Baby, Bananeira e  ainda suas parcerias com Cazuza “Mais Feliz” e “Preciso Dizer que te amo” também inclui músicas do seu último CD “Tudo”, lançado em 2014. A canção que dá nome ao álbum foi indicada para o Grammy Latino na categoria “Melhor Música Brasileira”. Porém, a canção que mais toca Bebel neste CD, e que também será apresentada nos shows do Brasil, é “Somewhere Else”, inspirada pela busca da paz interior, pela natureza e por uma atenta observação das pessoas.

Foto - Bebel 2


Sobre Bebel Gilberto
Com vendas superiores a um milhão de exemplares, Bebel Gilberto começou sua carreira profissional com o lançamento do CD “Tanto Tempo” (em 2000), considerado, até hoje, um dos mais importantes trabalhos da música contemporânea brasileira. Desde então, foram cinco álbuns de estúdio (incluindo “Tudo”), um CD/DVD, “Bebel Gilberto in Rio”, participações em inúmeras coletâneas e projetos especiais - que só reforçaram sua marca brasileira de criatividade e sofisticação mundo afora. No cinema, Bebel foi destaque nas trilhas de “Closer”- dirigido por Mike Meyers, com os atores Natalie Portman, Jude Law - em “Comer, Rezar e Amar”, dirigido por Ryan Murphy, com Julia Roberts, e em “Rio”, dirigido por Carlos Saldanha e com as vozes de Anne Hathaway, Jesse Eisenberg e Jamie Foxx.
Bebel, que nasceu em Nova Iorque, fixou residência na cidade há mais de 20 anos.Com várias turnês de sucesso mundo afora tornou-se, simbolicamente, a voz internacional do Brasil, levando a todos os lugares o DNA carioca aliado a bossa eletrônica suave e sofisticada, características de seu trabalho.

Ficha Técnica
Autoria: Bebel Gilberto
Direção Geral: Bebel Gilberto
Voz: Bebel Gilberto
Violão acústico: Bernardo Bosísio 
Percussão: Marcelo Costa

Foto: Divulgação. 
SERVIÇO

Bebel Gilberto
Data: 14 de abril
Horário: 21h30
Classificação: Livre
Duração: 75 minutos

Valores

Plateia Premium: R$180,00
Plateia Vip: R$150,00
Mezanino: R$100,00
Mezanino com visão parcial: R$80,00
Cadeira Extra - Setor VIP (apenas na bilheteria): R$ 100,00

Teatro J. Safra
Endereço: Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3611.3042
Abertura da Casa: 2 horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Capacidade da casa: 627 lugares
Acessibilidade para deficiente físico
Wi-fi

Estacionamento:
Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 25,00
Horário de Funcionamento da bilheteria
Quartas e quintas – 14h às 21h
Sextas, Sábados e Domingos – 14h até o horário dos espetáculos
Aceita os cartões de crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. 
Não aceita cheques.

Cineastas censurados são tema de mostra no Sesc Vila Mariana

[]
“Bienvenido, Mr. Marshall” e “El Verdugo”, de Luis Garcia Berlanga; “M, o Vampiro de Dusseldorf”, de Fritz Lang; e “Por Debaixo das Pontes”, de Helmut Käutner

Sesc Vila Mariana promove, até julho, uma discussão acerca das diferentes formas de censura sofridas por artistas e obras em vários contextos históricos. Manifestações artísticas de diversas linguagens formam um panorama amplo do assunto, dentro do projeto Cortina Fechada: Territórios da Arte. Na programação de cinema, longas-metragens de Luis Garcia BerlangaFritz LangEisensteinCosta-GravasGodard e outros, ora divididos em eixos temáticos, ora fazendo parte de uma seleção elaborada pela cineasta Lúcia Murat. Para dar início a essa programação, os encontros do curso A Censura no Cinema, com Luis Carlos Pavan e Careimi Ludwig Assmann, que vão de12 de abril a 10 de maioquartas, às 19h30. As exibições dos filmes começam no dia 15 de abril, com Bienvenido, Mr. Marshall, de Luis Garcia Berlanga, às 14h. Nos sábados seguintes, serão exibidos El Verdugo, também de Berlanga, M, o Vampiro de Dusseldorf, de Fritz Lang e Por Debaixo das Pontes, de Helmut Käutner, formando os eixos Luis Garcia Berlanga e a Espanha de Franco e Alemanha e o Nazismo, respectivamente.

Cortina Fechada: Territórios da Arte
O projeto Cortina Fechada - Territórios da Arte propõe a discussão sobre a produção cultural e seus contextos sociais e políticos por meio de três eixos temáticos: quando a obra é proibida de circular; quando o artista é proibido de sair de seu país; e quandoo artista é obrigado a sair de seu país para continuar produzindo.
Cinema
A Censura no Cinema

O curso terá cinco encontros, às quartas-feiras19h30, de 12 de abril a 10 de maio e aborda a censura no cinema brasileiro e mundial, passando pelos mecanismos e regras que a sétima arte segue em nosso país e em outros países mundo afora. Entre os conteúdos do curso, estarão temas como: estratégias e rumos para sobrevivência aos tipos de censura; o cinema de autor e suas estratégias frente à censura; e os novos rumos das produções e as novas censuras/controles. As inscrições estão abertas naCentral de Atendimento do Sesc Vila Mariana, com valores entre R$ 9 e R$ 30.

Luis Carlos Pavan vivenciou o cineclubismo paulistano trabalhando nos cineclubes Bexiga e Oscarito como divulgador e programador. Desde 1997 desenvolve trabalho de pesquisa e composição de trilhas sonoras, organizando mostras de cinema mudo com acompanhamento musical ao vivo. Desenvolve continuamente conteúdo para oficinas sobre a história e a produção de cinema.

Careimi Ludwig Assmann, mestre em comunicação e Semiótica pela PUC (SP). Desenvolve trabalhos de pesquisa sobre as conexões entre cinema, ciência, meio ambiente e educação. Desde 1997 atua como narradora de filmes mudos e produtora cultural. Fotógrafa, recentemente aprofundou seu conhecimento na área no International Center of Photography (New York).

Exibições
A partir de abril, o projeto Cortina Fechada: Territórios da Arte apresentará obras cinematográficas exemplares para a discussão sobre as implicações da censura sobre o pensamento e o fazer artístico. Alguns contextos serão explorados, durante o projeto:Luís Garcia Berlanga e a Espanha de FrancoAlemanha e o NazismoA censura no Leste EuropeuMacarthismo nos EUA; e Panahi e o Irã. Os dois primeiros eixos serão abordados em abril.

Luis Garcia Berlanga e a Espanha de Franco
Este eixo traz dois longas do cineasta espanhol: Bienvenido, Mr. Marshall, de 1953, será exibido no dia 15 de abrilsábado, às 14h. No pequeno vilarejo de Villar del Rio, Espanha, os habitantes estão contentes porque irão receber a visita de autoridades americanas para a concretização do Plano Marshall na região, iniciado nos Estados Unidos em 1947 para ajudar os países europeus a recuperar-se dos danos da II Guerra Mundial e frear a expansão soviética. A partir de então, no dia a dia do povoado, o prefeito e o padre da cidade concentram esforços para preparar essa esperada visita; El Verdugo, de 1963, tem exibição no sábado seguinte, 22 de abril, também às 14h. O filme conta a história de Amadeo, um carrasco de Madrid, que conhece um empregado de uma funerária. José Luis é aquele cara que não consegue ter uma namorada, porque quando as garotas descobrem onde ele trabalha, fogem dele apavoradas. A filha de Amadeo, Carmen (Emma Penella), também não consegue ter um namorado, porque seus pretendentes sempre acabam descobrindo que seu pai é o "carrasco".

Luis Garcia Berlanga nasceu em uma família de tradição republicana, seu pai foi perseguido e detido durante a guerra civil, e ele mesmo lutou na Frente de Teruel, no norte da Espanha, com somente dezesseis anos. Depois da guerra estudou letras e cinema. Sofreu censura durante o regime franquista e muitos de seus filmes sofreram alterações na história e cortes de cenas. Apesar disso, é conhecido pela capacidade de imprimir com sutileza seus ideais, se esquivando da censura de Estado da época.

Alemanha e o Nazismo
Em 29 de abril, às 14h, será exibido M, o Vampiro de Dusseldorf, dirigido por Fritz Lang em 1931, e conta a história de Franz Becker (Peter Lorre), um assassino em série de crianças, que se aproxima de suas vítimas enquanto assobia uma mesma música. Depois de diversos crimes, a cidade é tomada pelo frenesi da investigação policial, e se torna um caos, enquanto o assassino vive uma vida simples e normal. A cobertura da imprensa, a ação de vigilantes e a pressão política acabam por atrapalhar o trabalho dos policiais.

Fritz Lang é mundialmente conhecido, não apenas por não se sujeitar, mas desafiar as vontades de Hitler, o que motivou seu exílio nos Estados Unidos, onde morreu aos 85 anos. Seu filme "M, o vampiro de Dusseldorf" é um marco do cinema alemão, e também é uma das primeiras películas do expressionismo a não tratar do sobrenatural ou da psicanálise e sim de um tema bastante polêmico para a época, o infanticídio.

Por Debaixo das Pontes, uma obra de 1946, de Helmut Käutner será o segundo filme desse eixo, com exibição no dia 6 de maio. Dois navegantes fluviais veem numa ponte uma moça que, aparentemente, pensa em atirar-se ao rio. Eles decidem intervir e, assim, salvar-lhe a vida. Ela na verdade, só queria se desfazer de uma cédula que lhe trazia más recordações, mas esse episódio faz com que se tornem amigos e ela é convidada a viajar de barco até Berlim.

Cineasta, ator, e roteirista, Helmut Käutner (1908-1980) foi um dos mais aclamados diretores alemães de sua geração. Criados sob a severa censura imposta aos meios de comunicação pelo ministério de Josef Goebbels, no governo do Terceiro Reich, o cineasta foi um dos poucos cineastas de prestígio que permaneceram no país.

A programação de cinema do projeto Cortina Fechada: Territórios da Arte prossegue até julho com os demais eixos temáticos e com a mostra Cinema: filmes selecionados pela cineasta Lúcia Murat.
Saiba mais sobre o projeto Cortina Fechada: Territórios da Arte, acessando o Portal Sesc SPbit.ly/CortinaFechada

Fotos para divulgação
www.dropbox.com/sh/7nw6dt6bb4n0j3z/AABKMzm-b-tunZLfruEe1_Z_a?dl=0
Serviço:

Cortina Fechada: Territórios da Arte
Cinema

curso
A censura no cinemaCurso com Luis Carlos Pavan e Careimi Ludwig Assmann
De 12 de abril a 10 de maio, quartas, das 19h30 às 21h30Sala 2 – 5º andar, Bloco A
Duração: 120 minutos/aula
Não recomendado para menores de 16 anos
Inscrições na Central de Atendimento da unidade, a partir de 21/3 para Credencial Plena e a partir de 28/3, para os demais interessados.

ValorR$ 30,00 (inteira) l R$ 15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) l R$ 9,00(trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena).

exibições
Bienvenido, Mr. Marshall
(Dir. Luis Garcia Berlanga, Espanha, 1953, 95 min, P&B)
Na sequência, bate-papo com Luis Pavan e Careimi L. AssmannDia 15 de abril, sábado, às 14hAuditório (capacidade: 128 lugares)
Duração: 95 minutos
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis | Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
El Verdugo(Dir. Luis Garcia Berlanga, Espanha, 1963, 87 min., P&B)
Dia 22 de abril, sábado, às 14hAuditório (capacidade: 128 lugares)
Duração: 87 minutos
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis | Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
M, o Vampiro de Dusseldorf(Dir. Fritz Lang, Alemanha, 1931, 120 min., P&B)
Dia 29 de abril, sábado, às 14hAuditório (capacidade: 128 lugares)
Duração: 120 minutos
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis | Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Por debaixo das pontes(Dir. Helmut Käutner, Alemanha, 1946, 100 min., P&B)
Dia 06 de maio, sábado, às 14hAuditório (capacidade: 128 lugares)
Duração: 100 minutos
Não recomendado para menores de 16 anos
Grátis | Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Horário de funcionamento da Unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábado, das 9h às 21h; e domingo e feriado, das 9h às 18h30.

Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): Terça a sexta-feira, das 9h às 20h30; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Estacionamento: R$ 5,50 a primeira hora + R$ 2,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 12 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (outros). 200 vagas.

Sesc Vila MarianaRua Pelotas, 141, São Paulo - SP
Informações: 5080-3000
sescsp.org.br
Facebook, Twitter e Instagram: /sescvilamariana

segunda-feira, 10 de abril de 2017

ACTC – CASA DO CORAÇÃO REALIZA SÉRIE CONCERTOS BRASILEIROS 2017, COM HAMILTON DE HOLANDA, MARCELO BRATKE E YAMANDU COSTA



ACTC - Casa do Coração realiza em 2017 a 3ª edição da série Concertos Brasileiros, que desta vez contará com apresentações do bandolinista Hamilton de Holanda (25 de abril), do violonistaYamandu Costa (22 de agosto) e do pianista Marcelo Bratke (24 de outubro), todas no Teatro CETIP (Rua dos Coropés, 88 – Pinheiros), em São Paulo.

Os ingressos para todos os eventos já estão à venda na sede da ACTC – Casa do Coração (Rua Oscar Freire, 1463 – Pinheiros) ou pelos telefones (11) 3088-7454 / 3088-2286 e custam entre R$ 40 e R$ 180. A renda obtida na bilheteria será integralmente destinada a subsidiar parte das despesas da associação.

As atrações contemplam a música instrumental por meio de artistas consolidados, aplaudidos em turnês por todo o país e que desfrutam de reconhecimento no exterior, atuando em diferentes estilos do repertório nacional.

“Os espetáculos possibilitarão o resgate e a difusão da cultura brasileira, que, na ACTC – Casa do Coração se materializa na vivência da diversidade e das particularidades dos costumes de pessoas vindas dos quatro cantos do país”, afirma Regina Amuri Varga, coordenadora da entidade.

HAMILTON DE HOLANDA

A abertura da série, dia 25 de abril, caberá ao bandolinista, consagrado em 30 anos de carreira profissional. Ele traz ao palco do Teatro Cetip o repertório de seu novo álbum, Casa de Bituca, dedicado à obra de Milton Nascimento. Será a primeira vez em que o trabalho será apresentado ao vivo – e na íntegra.


Transgressor do instrumento e cria­dor da técnica pioneira do bandolim de dez cordas, Hamilton de Holanda contagia plateias em turnês por todo o mundo, construindo uma carreira de inúmeros prêmios. Sua música é focada na beleza e na espontaneidade unindo tradição e modernidade.

Hamilton carrega no DNA a fusão do incenti­vo familiar, do Bacharelado em Composição pela Universi­dade de Brasília e da prática das rodas de choro e samba. Essa identidade o permite transitar com tranquilidade pelas mais diferentes formações (solo, duo, quarteto, quinteto, or­questra), consolidando, assim, uma maneira de expor ideias musicais e impressões sobre a vida com “o coração na ponta dos dedos.”

Sua maneira de tocar, o aumento do número de cordas e deci­béis, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração e um novo som. Se é jazz, samba, rock, pop, lun­du ou choro, não mais importa.

PRÓXIMAS ATRAÇÕES

Yamandu Costa                  
Toca choro, música clássica brasileira, mas também é um gaúcho cheio de milongas, tangos, zambas e chamamés. Ele é uma mistura de estilos e cria interpretações de rara personalidade no seu violão de sete cordas.

Violinista e compositor nascido em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Yamandu começou a estudar violão aos sete anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo Os Fronteiri­ços e aprimorou-se com Lúcio Yanel.

Considerado um talen­to do violão brasileiro, Yamandu Costa é referência mundial na interpretação da nossa música, a qual domina e recria a cada performance. Quem o vê no palco percebe seu envol­vimento, sua paixão pelo instrumento e pela arte. Sua criati­vidade musical se desenvolve livremente sobre uma técnica aprimorada, explorando todas as possibilidades do violão de sete cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias, numa performance sempre apaixona­da e contagiante.






Marcelo Bratke                   

Pianista e envolvido em ações para a arte contribuir no desenvolvimento social, Marcelo Bratke é um ar­tista cuja imaginação não se limita as fronteiras do universo da música clássica, embora tenha sido sempre embasado na tradição da música erudita. Iniciou seus estudos de piano aos 14 anos de idade e após um ano e meio de estudo, fez sua es­treia pública ao lado da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) sob a direção de Eleazar de Carvalho.

Após anos de uma carreira sólida, Bratke criou em 2007 a Ca­merata Brasil, orquestra formada pela fusão entre jovens mú­sicos eruditos e populares vindos de áreas desfavorecidas da sociedade brasileira.

Juntos, realizaram diversos concertos no Brasil, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Servia, Japão e Estados Unidos, onde se apresentaram em homenagem a Villa-Lobos, no Carnegie Hall, em Nova York, aclamado pelo público e elogiado pelos críticos dos grandes jornais da cidade.


ACTC – CASA DO CORAÇÃO

A ACTC – Casa do Coração é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atende crianças e adolescentes que apresentam quadro clínico de cardiopatia grave, oferecendo hospedagem, alimentação e atendimento interdisciplinar para pacientes e acompanhantes não residentes na cidade de São Paulo, beneficiários do Sistema Único de Saúde e que estejam em tratamento nos principais centros médicos que atendam alta complexidade.

Foi fundada em 1994, por iniciativa do Prof. Dr. Miguel Barbero Marcial, chefe da equipe de cirurgia cardíaca do Instituto do Coração – InCor (HC – FMUSP), com ajuda e participação de médicos especialistas na área de cardiologia, empresários e voluntários. Desde então, já atendeu mais de 350 mil pacientes, entre usuários em atendimento integral e diário.

A associação é mantida por doações de pessoas físicas e jurídicas. O serviço é totalmente gratuito e atualmente, além do InCor, também tem como hospital oficial o Hospital do Coração - HCor.

ACTC – CASA DO CORAÇÃO
CONCERTOS BRASILEIROS 2017

DATAS:           25 DE ABRIL               HAMILTON DE HOLANDA
22 DE AGOSTO          YAMANDU COSTA
24 DE OUTUBRO        MARCELO BRATKE

Local
TEATRO CETIP 
Complexo Cultural Tomie Ohtake
Rua dos Coropés, 88 – Pinheiros – São Paulo.

Capacidade: 627 lugares.
Acesso para deficientes.
Ar Condicionado.

Ingressos: de R$ 40 a R$ 180 por apresentação
*Já há ingressos disponíveis para todas as datas.
**A ACTC – Casa do Coração cede 10% da cota de ingressos aos alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos) do Colégio Santa Cruz (São Paulo-SP).
INFORMAÇÕES E VENDAS: Com Flaviana Oliveira - flaviana@actc.org.br - (11) 3088-7454 / 3088-2286

Rubel se apresenta no Sons da NOVABRASIL dias 10 e 11 de abril, no Bar Brahma

O Sons da NOVABRASIL começa o seu ano com shows muito especiais. O Bar Brahma é o palco do artista Rubel nos dias 10 e 11 de abril, um dos nomes mais promissores da cena brasileira. Aos 25 anos, Rubel leva seu repertório ao palco do Bar Brahma com suas canções que transitam entre o folk e o MPB.
Seu sucesso se confirma na internet, onde o videoclipe para a música “Quando Bate Aquela Saudade”, dirigido por ele mesmo, conta com cerca de 3,6 milhões de visualizações.
Caetano Veloso, Jorge Ben Jor, Bob Dylan, Bon Iver e Fleet Foxes são outros artistas que fascinam Rubel, o que só reforça que ele se sente mais confortável no terreno da MPB clássica e do folk rock – tanto tradicional quanto contemporâneo.
Para o Sons da NOVABRASIL, Rubel prepara um show mais intimista e se aproxima do público cantando sucessos de seu primeiro disco Pearl, e adicionou ao repertório as inéditas “Partilhar” (cuja performance no Sofar Sounds acabou se tornando a mais assistida da série – confira no YouTube) e “Mantra”. Dependendo da noite, versões de “Esotérico” (Gilberto Gil) e “Tocando em Frente” (Renato Teixeira) ganham o setlist.
Neste show, Rubel assume a voz, violão e bandolin e estará acompanhado de Pablo Arruda no baixo e Bubu no trompete.


Serviço:
Local: Bar Brahma – Centro
Endereço: Av. São João, 677 Centro- SP (Cruzamento com Av. Ipiranga)
Data: 10 e 11 de abril
Horário: 20h (abertura da casa) | R$ 20h30 (inicio do show aprox)
Censura: 18 anos
Duração: 1h30 aprox.
Ingressos: Salão principal R$ 40 (valor único)

Os ingressos já podem ser adquiridos na bilheteria do Bar Brahma – Centro, pelo telefone 11 3224-1251.
  

“A Cidade dos Rios Invisíveis” traz vivência poética e realista durante viagem no trem da CPTM


O espetáculo utiliza como cenário as paisagens entre o Brás e as ruas do Jardim Romano, e proporciona uma reflexão sobre a cidade através dos olhares dos viajantes dos trens

Figura 1 – Coletivo Estopô Balaio reproduz umas das cenas cotidianos dos brasileiros

“Neste percurso. É preciso olhar além, para mergulhar nas imagens evocadas pela cidade e pela alma do navegador”. Poético e realista, o espetáculo “A Cidade dos Rios Invisíveis”, doColetivo Estopô Balaio, traz para a capital paulista, de 8 a 30 de abril de 2017, histórias, anseios e vivências de muitos que atravessam a cidade por meio dos trens da CPTM com destino ao Jardim Romano. Essa temporada tem apoio da 29ª edição do Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo.
As apresentações que acontecem na linha 12 - Safira da CPTM fazem um convite aos viajantes a embarcar numa viagem teatral da vida real. O percurso, que parte sempre da estação do Brás, às 14h, aos sábado e domingos, segue pelas ruas do bairro Jardim Romano até o córrego Três Pontes, um braço do rio Tietê. O espetáculo é gratuito.
A viagem teatral se inicia nos vagões do trem, onde os passageiros munidos por fones de ouvido e MP3, observam as paisagens através das janelas. Ao desembarcar, as intervenções artísticas - dança de rua, rap e performances - se entrelaçam com o cenário cotidiano dos moradores do bairro Jardim Romano e com as histórias dos grafites e das enchentes que assolaram o bairro. O público vivencia uma apresentação real, lúdica e única.
Criado pelo Coletivo Estopô Balaio, "A cidade dos Rios Invisíveis" é a última parte da “Trilogia das Águas”, que desde 2012 narra histórias de enchentes vividas pelos moradores desse bairro. As outras peças da sequência são “Daqui a Pouco o Peixe Pula” e “O Que Sobrou do Rio”.
Os ingressos são gratuitos, mas aos viajantes é necessário fazer uma reserva por e-mail (reservas@coletivoestopobalaio.com.br) e pagar o valor da passagem. O ponto de encontro é o Espaço Cultural da Estação Brás. Com duração de 3h30, o espetáculo se finda sob o pôr-do-sol às margens do rio.




Histórico do Estopô Balaio
O Estopô Balaio é um coletivo de artistas formado em 2011 na cidade de São Paulo que conta em sua maioria com a participação de artistas migrantes. É por esta condição de vida, a de um ser migrante, que nos reunimos no desejo de aferir um olhar sobre a nossa prática artística encontrando como estrangeiros a distância necessária para enxergar o olhar de destino de nossos desejos.
A distância geográfica de nossas lembranças e paisagens nos levaram a uma tentativa inútil na busca por pertencimento à capital paulista. Era preciso reinventá-la para poder praticá-la. Na busca pelo lugar perdido de nossa memória seguimos para fora e à medida que nos distanciávamos de um tipo de cidade localizada em seu centro geográfico, fomos nos aproximando de outras cidades, de outros modos de vida e de novos compartilhamentos. O cinturão periférico da cidade no seu vetor leste nos revelou um pedaço daquilo que tinha ficado para trás. Havia um Nordeste em São Paulo que estava escondido das grandes avenidas e dos prédios altos do centro paulistano.
Jardim Romano é um pedaço do cinturão periférico que guarda lembranças alijadas da construção histórica da cidade-império. Os edifícios que arranham o céu ajudam a esconder e afastar um contingente populacional que não consegue se inserir nos apartamentos construídos em novos condomínios.
A memória partilhada nos quatro anos de residência artística no Jardim Romano são as nossas de estrangeiros de um lugar distante e a destes pequenos deuses alagados de uma cidade submersa pelo esquecimento. O encontro com o bairro se deu num processo de identificação, pois a maioria de seus moradores são também migrantes nordestinos que fincaram suas histórias de vida nos rincões da capital paulista. O alagamento do Jardim Romano era real, oriundo da expansão desordenada da cidade, o nosso era simbólico, originário da distância e saudade daquilo que deixamos para trás. Falar do outro e deixá-lo falar por nós tornou-se o percurso daquilo que começamos a fazer, criar arte a partir da necessidade de inventar a vida.
Ficha Técnica
A Cidade dos Rios Invisíveis
Criação Coletiva
Ideia Original, Roteiro e Direção Geral: João Júnior
Dramaturgia: Estopô Balaio
Atores: Ana Carolina Marinho, Juão Nin, Johnny Salaberg, Amanda Preisig, Edson Lima, Adrielle Rezende, Bruno Fuziwara, Keli Andrade e Paulo Oliveira
Participação: Emerson Alcade e Seu Vital
Musicalização e Percussão: Josué Bob
Trilha Sonora: Marko Concá
Sonoplastas: Carol Guimaris, Geovane Fermac e Doutor Aeiuton
Poetas: Emerson Alcade, Jacira Flores e Rata Fiuza
Canções: Diane Oliveira, Dustin Mc e Matheus Farias (Família Nada Consta), Juão Nin e Marko Concá
Figurino: João Júnior
Artes Visuais: Paula Mendes, Renato Caetano, Clayton Lima
Dança de Rua: Bia Ferreira, Mell Reis, Luan Breezy e Kayque Silva
Produção: Wemerson Nunes, Keli Andrade, João Júnior e Ana Carolina Marinho
Contra-Regras: Clayton Lima, Ana Maria Marinho, Lisa Ferreira e Ramilla Souza
Serviço
Datas: 8 a 30 de abril de 2017 (sábados e domingos)
Horário: 14h (chegar com 30 min de antecedência)
Ponto de encontro: Espaço Cultural da Estação Brás
Ingressos: Gratuitos
Para reservar é necessário enviar e-mail com nome completo, telefone e data da apresentação que deseja ir para o e-mail reservas@coletivoestopobalaio.com.br (só é possível reservar dois ingressos por pessoa).
Duração: 3h30m
Lotação: 60 pessoas
Recomendação de idade: A partir de 12 anos. Devido à itinerância, a criança precisa estar sempre acompanhada de um adulto.
Recomendação: o espetáculo é itinerante, sujeito a mudanças em caso de chuvas (levar guarda-chuva ou capa de chuva)
Informações à imprensa
Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques | Daniele Valério | Kelly Santos
Fones: 11 2914 0770 | Celular: 11 9 9126 0425 | Celular: 11 9 5630 3505