terça-feira, 24 de maio de 2016

Companhia do Feijão celebra 18 anos com Mostra de Repertório no Sesc Santo Amaro

De 13 de maio a 19 de junho de 2016, em comemoração à sua trajetória de 18 anos no fazer teatral, a Companhia de Feijão apresenta, no Sesc Santo Amaro, sua Mostra de Repertório. A programação do evento é composta por cinco espetáculos, além de uma oficina prática e uma leitura dramática de textos de Mário de Andrade, um dos autores mais representativos na pesquisa dramatúrgica da companhia.

De um total de doze espetáculos estreados desde 1998, essa Mostra de Repertório no Sesc Santo Amaro reúne cinco espetáculos da Cia do Feijão, que dialogam com a literatura brasileira e colocam no centro de suas reflexões a construção da identidade do brasileiro. Começa com Mire Veja(13 a 15 de maio), na sequência vem Nonada (27 a 29 de maio), O Ó da Viagem (3 a 5 de junho), Manuela (10 a 12 de junho) e Armadilhas Brasileiras (17 a 19 de junho). O público poderá acompanhar também aLeitura Dramática (11 de junho) de textos de Mário de Andrade e se inscrever para a Oficina Processo Criativo da Companhia do Feijão – A Literatura no Teatro e o Ator Narrador que vai ser realizada no período de 31 de maio a 9 de junho, no Sesc Santo Amaro.

Sobre os espetáculos – Mire Veja
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“A Companhia do Feijão tem mostrado a determinação de propor, através dos seus espetáculos, que prestemos atenção nas pessoas, nos objetos e nas relações entre eles. Parece óbvio, mas um dos paradoxos da modernidade é o de nos forçar a totalizações. Diante da experiência fragmentada ou da ilimitada abertura para o cosmo, a cultura se esforça para abarcar as coisas por meio de abstrações. Com uma paciência verdadeiramente filosófica, esse grupo teatral vem mostrando que para reconstituir um todo é preciso atravessar a experiência prática do despedaçamento e da separação.” Mariângela Alves de Lima / O Estado de S.Paulo
Mire Veja completa, ao lado de O Ó da Viagem Antigo 1850, uma trilogia sobre o homem brasileiro e algumas de suas realidades regionais e sociais. Fecha o círculo sertão-metrópole, numa livre adaptação das micro histórias urbanas de brasileiros anônimos contadas por Luiz Ruffato em Eles Eram Muitos Cavalos. Contraponto à quimera roseana – o sertão dentro da gente –, o espetáculo apresenta um mosaico de vidas recortadas pelo tempo impossível de São Paulo. O espetáculo que teve sua estreia em março de 2003, no Teatro Paiol, em Curitiba, recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor espetáculo e Prêmio Shell – Categoria Especial – de concepção e criação em 2003.

Sobre Nonada
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“Tomando o ângulo do Zé-Ninguém, o espetáculo recaptura de forma sintética um pedaço importante da literatura brasileira. Inventa uma maneira de representar tanto o Zé- Ninguém quanto o desconcerto moral da classe mais abonada.” Roberto Scharwz / Folha de S.Paulo
Nonada nasce do projeto Um Lugar Chamado Brasil – Sua História Através do Estudo das Almas de Suas Personagens’ (Alma: espaço interno do homem brasileiro, desejos em luta com as condições sociais, econômicas e políticas de seu meio). No espetáculo estão entrelaçados personagens e histórias inspirados em Machado de Assis, Mário de Andrade e Clarice Lispector. Na soma deles, o conflito fundamental: o processo de modernização conservadora que gerou nossa difusa identidade. Nonada é o sétimo espetáculo da companhia e estreou em julho de 2006 em sua sede. Recebeu o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz.

Sobre O Ó da Viagem
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“(...) O caráter informativo desse espetáculo talvez seja indicativo de uma nova e necessária forma de reaproximação entre as regiões do País. (...) Na sua austeridade melódica e rítmica, as músicas do espetáculo nos lembram que há uma outra possibilidade estética, a do rigor construtivo e da economia (...).”Mariângela Alves de Lima / O Estado de S.Paulo
O Ó da Viagem é o terceiro espetáculo da Companhia do Feijão, nascido durante turnê de Movido a Feijão pelo Sertão do Cariri, em Pernambuco e na Paraíba. Nasceu dos diários de viagem do grupo, combinados com os de Mário de Andrade sobre a mesma região, publicados postumamente como O Turista Aprendiz. No roteiro, teatro e canções populares para lembrar o cotidiano da seca, o migrante, o anti-herói do sertão (sobrevivente?) e a fina flor da aristocracia rural. O espetáculo estreou em 1999, em São Paulo, e foi remontado em 2008.

Sobre Manuela
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Manuela é uma história de amizade entre o escritor e sua máquina de escrever. É o nome dado por Mário de Andrade à sua máquina em homenagem ao escritor e amigo Manuel Bandeira. Em meio a reflexões de companheira, a narrativa se dá do ponto de vista da máquina, que conta quem foi esse brasileiro morador da Lopes Chaves através de sua poesia e correspondência intensas. Décimo segundo espetáculo da companhia, estreou em São Paulo, em 2015, e é um dos resultados do projeto Pensar o Impensável, Querer o Impossível.

Sobre Armadilhas Brasileiras
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“Os colóquios entre os atores-personagens extrapolam a dialética do enredo por eles ensaiado, propiciando conversas sobre o sentido da arte revolucionária e o papel do artista na sociedade.” Marcio Aquiles / Folha de S.Paulo
Armadilhas Brasileiras é resultante de um projeto homônimo e tem como plataforma as obras Café, O Banquete (inacabada) e A Meditação sobre o Tietê, de Mário de Andrade, combinadas com trechos inspirados em obras de Bertolt Brecht, Groucho Marx, Machado de Assis, Oswald de Andrade, Samuel Beckett e Vladimir Maiakovski. Esse espetáculo tem início com um grupo de teatro em trabalho de ensaio de uma peça em estilo épico, cujo pano de fundo é a crise econômica mundial de 1929. A obra ensaiada trata das forças em jogo nesta crise e seu impacto sobre os trabalhadores rurais e portuários brasileiros, protagonistas de uma vitoriosa revolução final. Durante o trabalho, porém, surge entre os artistas um conflito sobre os rumos da história, com questionamentos antagônicos sobre seu conteúdo e as formas de representá-la. O acirramento deste embate leva a um “golpe cênico” que muda o tema e os estilos de representação, trazendo ao foco da discussão o próprio fazer artístico. É o 11º espetáculo da companhia e estreou em 2013 na sede da Companhia do Feijão.

A Companhia do Feijão
A Companhia do Feijão investiga e desenvolve linguagens cênicas ancoradas no trabalho do ator e em processos de criação em equipe. Os temas vêm da diversidade de realidades brasileiras, tendo como guias a literatura, a observação direta e a memória histórica. Fazem parte de seu repertório os espetáculos O Julgamento do Filhote de ElefanteMovido a Feijão (1998), O Ó da Viagem (1999), Antigo 1850 (2001), Mire Veja (2003), Reis de Fumaça (2004),Nonada (2006), Pálido Colosso (2007), Veleidades Tropicaes (2009), enXurro(2011), Armadilhas Brasileiras (2013) e Manuela (2015). O grupo também desenvolve ações formativas, grupos de estudos e encontros artísticos.
Integrantes: Pedro Pires, ator, diretor, dramaturgo, cenógrafo e iluminador, fundador da companhia em 1998; Zernesto Pessoa, ator, dramaturgo, diretor e iluminador, no grupo desde 2000; Fernanda Haucke, atriz, coreógrafa e produtora, no grupo desde 2002; Fernanda Rapisarda, atriz e produtora, no grupo desde 2003; Vera Lamy, atriz, no grupo desde 2003; Guto Togniazzolo, ator e figurinista, no grupo desde 2005; Flávio Pires, ator, músico, iluminador e sonoplasta, no grupo desde 2006.

Programação
Espetáculos
Mire Veja (2003)
De 13 a 15 de maio
Local: Teatro Duração: 65 min/ Classificação: 14 anos

Sinopse: Em seu primeiro ato, o espetáculo mostra o grupo contando, em tom épico, a história da crise brasileira do café em 1929, retratada na obra de Mário de Andrade. Como ponto de partida, a indignação difusa dos trabalhadores da indústria cafeeira (rurais e portuários) com a exploração dos patrões. Desde o início a história é contada com interferências aparentemente contraditórias de alguns atores. No segundo ato, onde o descontentamento crescente dos trabalhadores retratados (agora urbanizados e organizados) levaria à realização de uma revolução vitoriosa, alguns dos artistas do grupo tomam a iniciativa de romper a trajetória original da ação por achá-la pouco plausível para os dias de hoje. Inserindo cenas novas não previstas, gradativamente deturpam a direção utópica da encenação por meio de expedientes próprios da linguagem grotesca. No final, como espécie de somatória das contradições dos dois grupos em disputa, ganha relevo um terceiro tipo de narrador, uma terceira possibilidade de forma e conteúdo, que desde o início esteve presente pontuando a narrativa principal, provocando ambos os grupos sem aderir definitivamente a nenhum.
Ficha Técnica: Elenco: Fernanda Haucke, Guto Togniazzolo, Pedro Pires, Vera Lamy e Zernesto Pessoa/ Direção e dramaturgia: Pedro Pires e Zernesto Pessoa/ Cenário: Petronio Nascimento/ Figurinos: Marina Reis/ Iluminação: Marinho Piacentini
Nonada (2006)
De 27 a 29 de maio
Local: Teatro Duração: 65 min/ Classificação: 14 anos

Sinopse: Fora de um tempo ou lugar, Nonada conta como o dono de uma espécie de circo do mundo dos mortos manipula um personagem desmemoriado, levando-o a descobrir sua trágica origem – na época da escravidão. A revelação surge de um perverso jogo de gato e rato por uma labiríntica trajetória de encontros com personagens de várias outras épocas posteriores, mas que ainda trazem, marcados em seus comportamentos, as heranças e os vícios sociais de relação daquele período.
Ficha Técnica: Elenco: Fernanda Haucke, Fernanda Rapisarda, Flávio Pires, Guto Togniazzolo, Pedro Pires e Vera Lamy/ Direção e dramaturgia: Pedro Pires e Zernesto Pessoa/ Direção musical: Julio Maluf/ Cenografia: Petronio Nascimento/ Figurinos: Carol Badra/ Iluminação: Eric Nowinski e Zernesto Pessoa/ Música original: Flávio Pires, Julio Maluf, Pedro Pires, Vera Lamy e Walter Garcia/ Assistência de direção musical: Flávio Pires

O Ó da Viagem (1999)
De 3 a 5 de junho
Local: Teatro Duração: 65 min/ Classificação:

Sinopse: Viajantes-narradores paulistas observam com olhos de ‘estrangeiros’ o universo sertanejo do Nordeste.  Desdobrando-se em múltiplos personagens, o coro de atores utiliza a linguagem do teatro popular para alternar episódios cômicos e trágicos. Conduzidos por canções também populares, diversos temas são abordados, entre eles o anti-herói do sertão (o sobrevivente), o cotidiano da seca e a fina-flor da aristocracia ruralO ó da viagem é resultado artístico do cruzamento dos diários de viagem de Mário de Andrade pelo Norte e Nordeste do Brasil no final dos anos 1920 – publicados postumamente como O turista aprendiz – com os diários e coleta de campo da companhia em itinerário parcialmente idêntico ao do escritor pelo Sertão do Cariri (PB e PE), em 1999.
Ficha Técnica: Elenco: Fernanda Rapisarda, Flávio Pires, Irací Tomiatto, Pedro Pires e Zernesto Pessoa/ Direção e dramaturgia: Pedro Pires/ Direção musical: Walter Garcia/ Cenografia e adereços: Petronio Nascimento/ Figurinos, desenhos e pinturas: Guto Togniazzolo e Edu Garudah/ Iluminação: Pedro Pires e Zernesto Pessoa/ Boneco: Mônica Simões

Manuela (2015)
De 10 a 12 de junho
Local: Teatro Duração: 90 min/ Classificação:

Sinopse:
“Manuela” é uma história de amizade entre o escritor e sua máquina de escrever. É o nome dado por Mário de Andrade à sua máquina em homenagem ao escritor e amigo Manuel Bandeira. Em meio a reflexões de companheira, a narrativa se dá do ponto de vista da máquina, que conta quem foi esse brasileiro morador da Lopes Chaves através de sua poesia e correspondência intensas.

Décimo-segundo espetáculo da companhia, estreou no Sesc Ipiranga, em São Paulo, em 2015, e é um dos resultados do projeto Pensar o Impensável, Querer o Impossível.

Ficha Técnica: Concepção e dramaturgia: Vera Lamy/ Direção musical e trilha original: Lincoln Antonio/ Em cena: Lincoln Antonio e Vera Lamy/ Preparação corporal: José Romero/ Preparação vocal: Rodrigo Mercadante/ Orientação literária: Iná Camargo Costa/ Orientação dramatúrgica: Milton Morales Filho/ Cenografia: Pedro Pires/ Cenotécnicos: Edson Luna e Elton Santos/ Figurino: Anahí Asa/ Costureiro: Enrique Casas/ Iluminação: Zernesto Pessoa e Rafael Araújo/ Fotos: José Romero, Cacá Bernardes e Bruna Lessa/ Vídeo: Cacá Bernardes e Bruna Lessa/ Comunicação: Sylvio Novelli e Zernesto Pessoa/ Produção executiva: Vera Lamy

Armadilhas Brasileiras (2013)
De 17 a 19 de junho
Local: Teatro Duração: 120 min/ Classificação:
Sinopse: Armadilhas Brasileiras trata de uma fábula sobre um grupo de teatro que está encenando uma peça em estilo épico (atores-narradores). Ambientada nos anos 20, ela tem como tema uma crise econômica mundial, a revolta dos trabalhadores dela decorrente e o desenlace final: uma revolução trabalhadora e a tomada do poder. Porém, durante a encenação surge internamente entre os atores um conflito sobre os rumos da história, com questionamentos antagônicos sobre conteúdo e formas de sua representação. O acirramento deste embate leva a um “golpe cênico”, que muda a história que vinha sendo contada, criando um impasse final.
Ficha Técnica: Elenco: Fernanda Haucke, Fernanda Rapisarda, Flávio Pires, Guto Togniazzolo e Vera Lamy/ Argumento e Direção: Pedro Pires/ Dramaturgia: Pedro Pires e Zernesto Pessoa/ Direção musical: Flávio Pires e Lucas Vasconcelos/ Músicas: Companhia do Feijão e Lucas Vasconcelos/ Cenografia: Fernanda Aloi e Pedro Pires/ Figurinos: Daniel Infantini e Guto Togniazzolo/ Iluminação: Pedro Pires e Zernesto Pessoa/ Vídeos: Leandro Goddinho

Oficina - PROCESSO CRIATIVO DA COMPANHIA DO FEIJÃO – A LITERATURA NO TEATRO E O ATOR NARRADOR
De 31 de maio a 9 de junho de 2016 - Terça a quinta, de 18h às 21h
Local: Biblioteca
Oficina prática a partir da metodologia desenvolvida pela Companhia do Feijão ao longo de 18 anos de trabalho, que inclui exercícios introdutórios sobre a exploração de linguagens manejáveis pelo ator-narrador; e criações cênicas a partir de fragmentos literários, com dramaturgia inicial e resultados cênicos desenvolvidos pelos participantes sob orientação e direção dos condutores da oficina.

Carga horária: 18h/aula Público alvo: atores ou estudantes e interessados em teatro
Vagas: 20
Processo seletivo: envio de CV e carta de interesse parafeijao@companhiadofeijao.com.br
Envio de CV e carta de interesse: de 3 a 15 de maio
Divulgação do resultado: até 20 de maio no portal www.sescsp.org.br
Período de inscrição para os selecionados: 21 a 31 de maio

Leitura Dramática
Dia 4 de junho, sábado, de 15h às 16h.
Atores da Companhia do Feijão encontrarão o público para apresentar textos de Mário de Andrade, um dos autores mais significativos na pesquisa da companhia sobre a literatura brasileira.

Serviço
Mostra de Repertório da Companhia do Feijão
De 13 de maio a 19 de junho
Mire Veja > de 13 a 15 de maio
Nonada > de 27 a 29 de maio
O Ó da Viagem > 03 a 05 de junho
Manuela > 10 a 12 de junho
Armadilhas Brasileiras > 17 a 19 de junho

Local: Teatro (Capacidade 297 pessoas)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira). R$ 10,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 6,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Ingressos à venda pelo Portal www.sescsp.org.br e nas bilheterias do SescSP. Venda limitada a quatro ingressos por pessoa. Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.

Oficina - PROCESSO CRIATIVO DA COMPANHIA DO FEIJÃO – A LITERATURA NO TEATRO E O ATOR NARRADOR
De 31 de maio a 09 de junho. Terça a Quinta, de 18h às 21h

Local: Teatro
Vagas: 20
Público-alvo: atores, estudantes de teatro e interessados em teatro
Taxa de inscrição: R$ 30,00 (inteira). R$ 15,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$ 9,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).

Leitura Dramática
Dia 4 de junho. Sábado, de 15h às 16h
Local: Biblioteca
Grátis



SESC SANTO AMARO
Rua Amador Bueno, 505 – Santo Amaro. Telefone: (11) 5541-4000.
Horário de atendimento bilheteria: Terça a sexta-feira, das 10 às 21 horas e sábado, domingo e feriado, das 10 às 18h30. Obs: O Estacionamento e a bilheteria permanecem abertos de acordo com o horário das programações.
Estacionamento – Subsolo – 180 veículos, 34 vagas para motos (preço especial para shows a partir das 18horas: R$5,50 p/ comerciários e R$11 p/ não comerciários e 35 vagas no bicicletário (grátis). Observação: as motos pagam taxa equivalente aos veículos.

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