sábado, 3 de setembro de 2011

Luiza Possi: Turnê “Seguir cantando” (03 de setembro)

Noite de 03 de setembro. Citibank Hall. São Paulo. Data e local marcados para mais um encontro de Luiza Possi com seu público. Mas este não foi um encontro qualquer. A data marcou o início da turnê “Seguir Cantando”, no mesmo local da gravação do DVD, que é uma coprodução do Canal Brasil com direção de Pablo Uranga.
“É um passo muito importante e grande na minha vida, é um momento de mudanças, de ir de encontro com quem eu sou”, explica Luiza. “Espero que meus fãs estejam juntos comigo, afinados no coro e fazendo essa troca de carinho que é o que me motiva a dar passos importantes e ousados como esse”, completa.
O repertório foi escolhido a dedo pela cantora. Entre as músicas que foram apresentadas no palco do Citibank Hall estão “Vem Ver” (Pedro e Rita Altério), “Deixa Estar” (To Brandileone), “Abençoador” (Paulo Novaes) e “Dias com Mais Horas” (Luiza Possi e Dudu Falcão), “Ainda É Tudo Seu” (Luiza Possi e Jahma), "Eu espero", entre outras.
Luiza interpretou também versões de sucessos como “O Portão” (Roberto Carlos) e “Maneiras” (de Chico da Silva, famosa nos vocais de Zeca Pagodinho), “Desculpe o Auê” (Rita Lee), sem deixar de lado “Folhetim” (Chico Buarque), já cantada por Luiza nas últimas turnês. E para a noite ficar ainda mais especial, sua mãe, Zizi Possi deu o ar de sua graça interpretando duas canções com sua filhota.
A banda é formada pelos músicos Bruno Coppini (baixo), Ramon Montagner (bateria), Will Bone (metais), Conrado Goys (guitarra e violão) e Kecco Brandão (teclado). A direção musical é de Conrado Goys, o cenário é de Fábio Deluque e o figurino da Neon.

Reportagem: Vanessa Cimino
Fotos: Celitu
Por: Telas e Palcos

terça-feira, 30 de agosto de 2011

"Minhas sinceras desculpas"

"Minhas sinceras desculpas" é um monólogo apresentado por Eduardo Sterblitch, um dos humoristas do programa Pânico na TV.
Quem comprou o ingresso achando que ia rever no palco os personagens que o ator Eduardo Sterblitch interpreta ou interpretou na televisão, se decepcionou um pouco. Eduardo só deu oportunidade para o "César Polvilho", um de seus personagens, brilhar um pouco. Mas senti que o ator não é somente preso a um tipo de caracterização. E isso me deixou contente. Vou exemplificar levando em conta os atores americanos do seriado Friends, o Ross e o Joey. Ambos têm carreiras fora do seriado e não atuaram em muitos filmes. A impressão que me dá é que eles sempre estarão presos àquela interpretação cômica vista no Friends. Me desculpem os fãs desses atores, mas não estou dizendo que eles são ruins. Muito pelo contrário, os personagens de ambos são tão bons no sitcom que talvez sejam até mais fortes que a personalidade deles fora das telonas. O desprendimento acaba sendo inevitável. E senti que Eduardo em seu monólogo foi um tanto quanto imprevisível. Pode-se dizer que o moço tem talento sim. Realmente durante uma hora e meia de espetáculo o ator fez o púbico rir. Claro que as risadas também devem ser mérito do próprio público, pois este já veio predisposto a rir.
Mas, realmente muitas colocações foram bem espirituosas.
Algo bem astuto da parte da criação do espetáculo foi a colocação estratégica de uma super banda no palco. Os músicos sem dúvida são bons mesmo.
Provocativo, Eduardo questiona o público diversas vezes duranta a peça. Mas não diria que ele faz um humor inteligente. Acho mais que ele faz um humor bem normal, adequado para sua postura em TV talvez.
O lance é que, no enredo do espetáculo, mais para o fim, ele critica a postura do público e isso talvez tenha desagradado algumas pessoas por lá. Natural para quem ouve que o "público é burro".
Tudo bem que para ´Nelson Rodrigues "Toda a unanimidade é burra" e Eduardo concorda com isso. Mas tenho que concordar com ambos. E se o ator quis, de alguma forma, colocar "seu" público para pensar, talvez tenha causado um pouco de antipatia.
O fato é que o espetáculo é bom e, me surpreendi ao ver que o ator pode ser algo um pouco diferente do que é na TV.