quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Sesc Pinheiros recebe Erasmo Carlos

Em duas apresentações no Teatro Paulo Autran, Tremendão explora pérolas do seu repertório que acabaram ofuscadas pelos clássicos
Dias 19 e 20 de setembro

Em setembro, o Sesc Pinheiros recebe Erasmo Carlos para tocar as composições menos conhecidas de sua carreira. O show de lançamento do DVD Meus Lados B, em São Paulo, acontece nos dias 19 e 20 (sábado às 21h e domingo às 18h), no Teatro Paulo Autran. Os ingressos variam de R$ 15 (credencial plena) a R$ 50 (inteira).
Originalmente concebido para o projeto Inusitado, espetáculos de caráter experimental apresentados no Rio de Janeiro com curadoria de André Midani, Meus Lados B surgiu como uma fuga da zona de conforto de Erasmo. “Vou cantar aquelas músicas que gosto e não tenho oportunidade de cantar”, declara.



Dessa forma, o repertório foi construído com canções lançadas entre as décadas de 60 e 80, sem a inclusão dos grandes sucessos facilmente associáveis ao cantor. Músicas como Gente AbertaGrilos, Cachaça Mecânica Maria Joana evidenciam a versatilidade das composições de Erasmo, bem como suas grandes influências musicais, desde seu característico rock ‘n’ roll à psicodelia e tropicalismo, com nuances de black music, soul, bossa nova e MPB.
Gravado em São Paulo em janeiro de 2015, o DVD teve seu primeiro lançamento em julho no Rio de Janeiro, passando ainda por Porto Alegre e Belo Horizonte. As apresentações no Sesc Pinheiros marcam o lançamento do DVD no estado de São Paulo.



Sobre Erasmo Carlos
Erasmo Esteves, nascido no Rio de Janeiro, é compositor, cantor e um dos precursores do movimento “iê-iê-iê” dos anos 60, ao lado de Roberto Carlos e Wanderléa, com o programa de televisão Jovem Guarda.
Com seus 50 anos de carreira e com mais 20 CDs lançados, suas composições refletem da ingenuidade da Jovem Guarda - e sua inocente proposta de mudanças comportamentais - à maturidade dos dias atuais.

SERVIÇO
Erasmo Carlos – Show “Meus Lados B”
Local: Teatro Paulo Autran (1.010 lugares) 
Dia: 19 e 20 de setembro. Sábado às 21h e domingo, às 18h
Duração: 90 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos.
Ingressos: R$ 50,00 (inteira). R$ 25,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$15,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Ingressos à venda pelo Portal www.sescsp.org.br a partir de 08/09 (terça-feira), às 16h30, e nas bilheterias do SescSP a partir de 09/09 (quarta-feira), às 17h30. Venda limitada a quatro ingressos por pessoa. Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.
Fotos: Divulgação.



SESC PINHEIROS
Endereço: Rua Paes Leme, 195.

Bilheteria: Terça a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 10h às 18h.
Tel.: 11 3095.9400.

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 22h; Sábado, domingo, feriado, das 10h às 19h. Taxas / veículos e motos: para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$ 6,00.

“Agora eu Vou Ficar Bonita” estreia em outubro no SESC Bom Retiro

Com roteiro de Drauzio Varella e Regina Braga e direção de Isabel Teixeira a peça conta ainda com elenco composto por Regina e o cantor Celso Sim

“Agora Eu Vou Ficar Bonita” é um espetáculo cênico musical sobre a arte de envelhecer contado através de poesias e músicas que falam das alegrias, dores, esperanças, incertezas e medos que todos sentem ao tomar consciência do processo de envelhecimento, independente da idade. Com músicas de grandes nomes das raízes do nosso samba, o roteiro do espetáculo é de Drauzio Varella e Regina Braga , a direção geral de Isabel Teixeira, a direção de arte de Simone Mina e a direção musical de Bia Paes Lemes. Além de assinar o roteiro junto com Drauzio, Regina atua ao lado de Celso Sim.  O início da temporada é dia 2 de outubro no Sesc Bom Retiro e fica em cartaz até dia 08 de novembro.

O projeto coloca no palco a atriz Regina Braga e o cantor Celso Sim e músicos. Para Regina esse espetáculo é um projeto pessoal e antigo.  “A ideia de juntar sambas, poemas e textos me persegue faz tempo.”, declara Regina Braga. O repertório musical terá sambas clássicos como “Degraus da Vida” de Nelson Cavaquinho; “Anjo Moreno” de Candeia e “ Que sejam bem vindos”, de Cartola.

A montagem está estruturada num formato que intercala canções e quadros cênicos, utilizando-se de uma dramaturgia construída a partir de recursos do gênero teatral épico, que possibilita efeitos cênicos importantes para o espetáculo, a exemplo do “trânsito poético” entre a execução musical e a interpretação teatral.

A inspiração para o espetáculo veio de um presente que o médico Drauzio Varella ganhou de um amigo, o livro “The Art Of Growing Older” do professor de literatura da Universidade de Chicago, Wayne Booth. O escritor coletou reflexões de diversos pensadores sobre o impacto que o envelhecer provoca no espírito humano. A partir daí, Drauzio e Regina resolveram encarar o desafio da criação de um roteiro que através de canções e textos retratasse as perdas e os ganhos trazidos pelo envelhecer, contradições que nos acompanham pela vida inteira. Sobre o roteiro Drauzio destaca o processo de envelhecer sem levar em conta as idades nem os preconceitos que cercam o tema. “Nós selecionamos poesias, textos e músicas que se referem aos diversos aspectos desse tema: frustração, lamentações, comemorações, alegria, experiência e sabedoria. Procuramos a voz dos poetas, dos escritores e dos músicos para criar uma imagem caleidoscópica da arte de viver.”, afirma ele.

Já Regina acredita que falar sobre o envelhecer não é falar sobre o envelhecimento. “O envelhecer começa na hora em que a gente nasce. O Drauzio disse que não, que começa antes, na concepção, porque a gestação já é um envelhecimento. Aí eu acho que foi uma coincidência enorme. Então o Celso e eu começamos a colecionar sambas que falassem desse tema: do tempo, da passagem do tempo, de como a gente percebe a passagem do tempo na nossa vida. Então eu acho que foi a qualidade desse material que me inspirou.”, afirma ela.

O nome do talentoso Celso Sim – cantor, compositor, cineasta e diretor - surgiu nesse processo de roteirização. Para ele fazer parte desse projeto é uma experiência única. “Trabalhar com Regina Braga é ser parceiro de um mestre que é amigo; é festejar o trabalho e trabalhar a festa; é correr o maior risco de todos, que é se apaixonar!”, declara ele.

Isabel Teixeira foi convidada para assumir a direção cênica, Simone Mina para a direção de arte e Bia Paes Leme para a direção musical. Para Isabel a peça pode ser considerada um espetáculo que dá continuidade à pesquisa iniciada por Regina Braga em Totatiando, realizado a partir de canções de Luiz Tatit com Zélia Duncan como intérprete. “Em Agora eu Vou Ficar Bonita esse processo de entrelaçar canções e poemas dá continuidade à linguagem iniciada por Regina. Criar uma dramaturgia para esse espetáculo-canção através da costura entre poemas e sambas foi o maior desafio. Porém, a pertinência do caminho apresentado por Drauzio Varela no roteiro fez com que o desenvolvimento cênico se apresentasse de imediato. Vale ressaltar que esta é a primeira vez que Regina Braga e Celso Sim dividem a cena. Porém, o alto nível da troca entre os dois faz com que tenhamos a sensação de que trabalham juntos há muitos anos.”, afirma ela.


Sinopse

Quando Carlos Drummond escreve: “Sinto que o tempo abate sobre mim sua mão pesada”, Nelson Cavaquinho lamenta: “Sei que estou no último degrau da vida, meu amor”, Mario Quintana diz: “Todas as horas são horas extremas”, Alvaiade canta: “O mundo passa por mim todos os dias, enquanto eu passo pelo mundo uma vez” ou Herminio Bello de Carvalho fala: “Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar”, entendemos que escritores e poetas conseguem exprimir nossos sentimentos mais íntimos em linguagem carregada de significado.

“Agora Eu Vou Ficar Bonita” é um espetáculo sobre o envelhecer através de textos literários, poesias e músicas que falam das alegrias, dores, esperanças, incertezas e medos que todos nós sentimos ao tomar consciência de que estamos mais velhos, tenhamos vinte e cinco, quarenta ou oitenta anos.


Isabel Teixeira - Direção
Atriz formada pela EAD, Escola de Arte Dramática. Cursou a Faculdade de Letras (FFLCH/USP), onde foi orientanda em iniciação científica do Prof. Dr. Davi Arrigucci Jr. Trabalhou com diretores como Enrique Diaz, Cibele Forjaz, Iacov Hillel, Roberto Lage, Cristiane Paoli-Quito, Felipe Hirsch, entre outros. Foi integrante-fundadora da Cia. Livre de Teatro, junto à qual realizou trabalhos como atriz em Toda Nudez será Castigada eUm Bonde Chamado Desejo – indicada ao prêmio Shell de melhor atriz 2002. Na mesma companhia, em 2005, coordenou o projeto Arena Conta Arena 50 Anos ganhador dos prêmios Shell e APCA. Em 2006, sai da Cia. Livre de Teatro e passa produzir seus próprios trabalhos, em parceria com o produtor Henrique Mariano. Em 2007 participou da peça Gaivota, tema para um conto curto, sob a direção de Enrique Diaz. Este espetáculo foi apresentado em cidades do Brasil e do mundo (França, Espanha, Portugal, Colômbia, Japão, Canadá, Bélgica, Holanda) entre 2007 e 2011. Em 2008 idealizou e atuou no espetáculo Rainha[(s)], duas atrizes em busca de um coração, ao lado de Georgette Fadel e sob a direção de Cibele Forjaz (por sua atuação ganhou o prêmio Shell de melhor atriz). O espetáculo excursionou por várias cidades do Brasil. Em 2011 participou do Festival Schiller, em Mannheim, Alemanha e em 2012 participou do Festival Santiago a Mil, em Santiago, Chile. Em 2011 apresentou a performance H.Tel&Soul no projeto X-Moradias, em Mannheim, Alemanha. Ainda em 2011, foi assistente de direção de Regina Braga no espetáculo Totatiando, onde Zélia Duncan interpretava canções de Luiz Tatit. No começo de 2012 atuou na peça Ensaio.Hamlet, direção de Enrique Diaz, temporada paulistana. No mesmo ano participa como atriz do espetáculo, O Livro de Ítens do Paciente Estevão, adaptação do romance de Sam Lipsyte, dirigido por Felipe Hirsch. Em janeiro de 2013 dirigiu o show Tudo Esclarecido, no qual a cantora Zélia Duncan canta músicas de Itamar Assumpção. Atualmente dirige a Turma 63 da Escola de Arte dramática na peça inédita no Brasil Eleutheria, de Samuel Beckett. No segundo semestre de 2014 estreou na Bienal do Livro de Frankfurt o espetáculo PUZZLE, sob a direção de Felipe Hirsch. Este mesmo espetáculo cumpriu temporada no SESC Pinheiros de São Paulo entre novembro e dezembro de 2014. Participou do projeto UTOPIA.DOC, uma video intalação de Christiane Jatahy, realizada em Paris, Frankfurt e São Paulo. Atualmente atua no espetáculo E Se Elas Fossem Para Moscou?, sob a direção de Christiane Jatahy. A peça estreou em março de 2014 no Rio de Janeiro, se apresentou em Belo Horizonte e  cumpriu temporada no SESC Belenzinho em São Paulo. Este espetáculo já viajou para diversos países (Suiça, França, Espanha). Em 2015 esteve em cartaz no Teatro Sérgio Porto no Rio de janeiro entre janeiro e fevereiro. Ainda em 2015 voltaremos a nos apresentar em países como Holanda, França, Portugal. Por essa peça foi indicada como melhor atriz para os prêmios Questão de Crítica, Cesgranrio e APTR.  Entre 2014 e 1015 Isabel dirigiu o espetáculo, Animais na Pista, de Michelle Ferreira, que estreou no Centro Cultural São Paulo, cumprindo uma temporada de sucesso até março do mesmo ano. Ainda em 2015 fez assistência de direção para Felipe Hirsch no espetáculo Puzzle D, com temporada no Sesc Vila Mariana de São Paulo, durante o mês de fevereiro de 2015. Ainda em 2015 Isabel irá dirigir o espetáculo Roda de Samba, com Regina Braga e Celso Sim, roteiro de Dráuzio Varela. Também em 2015 irá dirigir a peça Fim de Jogo, de Samuel Beckett, com Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas no elenco.

Elenco, equipe técnica

Regina Braga - atriz
Atriz formada pela EAD – Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), pela Universidade Internacional de Teatro de Paris e pelo Instituto de Estudos Teatrais de Sorbonne (França). Formada também em Psicologia com especialização em Psicodrama. Como atriz profissional estreou em 1966, no Núcleo II do Arena, o espetáculo Escola de Mulheres, de Molière com direção de Isaias Almada. Em 1970 atuou no espetáculo A Cantora Careca, de Ionesco e direção de Antônio Abujamra. No mesmo ano encenou A Longa Noite de Cristal, de Oduvaldo Vianna Filho e O Interrogatório, de Peter Weiss, ambas dirigidas por Celso Nunes e pelo conjunto do trabalho recebeu o prêmio de Atriz Revelação da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Outros destaques da sua carreira foram Equus (1975), de Peter Shaffer, direção de Celso Nunes; Chiquinha Gonzaga, Ô Abre Alas (1983), de Maria Adelaide Amaral e direção de Osmar Rodrigues Cruz (por sua atuação recebeu os prêmios Molière e Governador do Estado de melhor atriz); Rever – Show Musical (1986), direção de Myriam Muniz; Uma Relação Tão Delicada (1989), de Loleh Bellon e direção de William Pereira (prêmio Molière de melhor atriz); Cenas de um Casamento (1996), de Ingmar Bergman e direção de Vivien Buckup; Um Porto para Elizabeth Bishop (2001) de Marta Góes e direção de José Possi Neto (prêmio APCA de melhor atriz) e Por Um Fio, de Dráuzio Varella e direção de Moacir Chaves (2009). Em televisão destaque para as novelas Meu Pé de Laranja Lima (TV Bandeirantes), Deus nos AcudaPor AmorMulheres Apaixonadas e Ti Ti Ti, todas na TV Globo, além da minissérie JK (TV Globo) e da série Alice (HBO). A atriz também deu aulas de teatro na Universidade de Campinas (UNICAMP) e em várias escolas de São Paulo. Em 2011, Regina Braga dirigiu o espetáculo Totatiando, onde Zélia Duncan interpretava canções de Luiz Tatit.

Celso Sim - ator
Começou a cantar profissionalmente em 1991, com Jorge Mautner, com quem estudou composição, canto e trabalhou durante 10 anos (1990-2000). É ator formado pela diretora e atriz Myriam Muniz, com quem estudou e trabalhou durante 5 anos (1984-1989). Desde 1994, colabora com o Teatro Oficina dirigido por Zé Celso Martinez Correa, como cantor, ator e principalmente compositor. Ganhou o Prêmio Shell de melhor música em 2002, junto com Zé Miguel Wisnik e Tom Zé, pelo trabalho realizado em “Os Sertões: A Terra”. Foi indicado três outras vezes ao mesmo prêmio (1998, 1999, 2003), por trabalhos realizados no Teatro Oficina.
É colaborador da Cia Livre de Teatro, dirigida por Cibele Forjaz, desde a fundação; ator e autor de trilhas musicais de diversos curta-metragens de cinema; atuou nos filmes Carandiru de Hector Babenco e Canção de Baal de Helena Ignez. Como cantor, já se apresentou com Tom ZéWalter Franco, Jards Macalé, Marília Medalha, Wilson Sukorski, Bocato, Suzana Salles, Jorge Mautner, Wanderleia, Nelson Jacobina, Arthur Nestrovski, Luiz Tatit e Zé Miguel Wisnik, entre outros. Lançou os CDs: Primeiro Passo (Selo Ió, 1998),  Sambamaria (Eldorado, 2000); participa como cantor do cd Pedra Bruta de Jorge Mautner (Rock Company, 1991). Foi coordenador assistente e professor de comunicação no projeto Cidadança de Ivaldo Bertazzo e Inês Bogéa (2007), compôs e cantou para a trilha de Tudo o que gira parece a felicidade, dirigido por Ivaldo Bertazzo e criada por Arthur Nestrovski, participou do lançamento do disco homônimo, Gaia Discos, na Fecap em SP 2007. Em 2010 lançou o selo SP Sem Paredes, para produzir e distribuir música independente, com o CD com Arthur Nestrovski, Pra que Chorar, voz e violão, depois do elogiado CD Celso Sim , vamos logo sem paredes !, em 2008. Em 2012 gravou e lançou o DVD O Fim da Canção, Selo Sesc, com Luiz Tatit, Arthur Nestrovski e Zé Miguel Wisnik. Participou da cerimônia de encerramento da Franfurter BuchMesse, em concerto com Arthur Nestrovski. Com Zé Miguel Wisnik e Elza Soares, realiza desde 2011 o espetáculo: Zé&Celso+Elza, Canções da Antropofagia, com canções em parceria com Oswald de Andrade. Em 2013 concebeu e realizou a obra, Penetrável Genet / Experiência Araçá, com a arquiteta Anna Ferrari, para a X Bienal de Arquitetura de São Paulo. Gravou, também em 2013 novo CD autoral: Tremor Essencial, com lançamento em 2014 e assina a trilha dos longas-metragens: Jogo das Decapitações, de Sérgio Bianchi; Hélio Oiticica, de Cesar Oiticica Filho;

Agora em Vou Ficar Bonita

Serviço:
De 02 de outubro à 08 de novembro. Sábado, às 19h e domingo, às 18h.
Livre. De R$9,00 a R$30,00.
Local: Teatro - Sesc Bom Retiro
Al. Nothmann,185 – Campos Elíseos.
Duração: 90 minutos
Estacionamento próprio: R$4,00 e R$8,00.
Acessibilidade: Entrada com acesso para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Tel: (11) 3332-3600

Para roteiro:
AGORA EU VOU FICAR BONITA – Estreia dia 02 de outubro, sexta-feira, às 20h00, no Teatro – Sesc Bom Retiro. Texto – Regina Braga e Drauzio Varella. Elenco – Regina Braga e Celso Sim. Direção – Isabel Teixeira.Direção de Arte – Simone Mina. Direção de Produção – Henrique Mariano. Duração – 1h30 minutos. Classificação Livre. Temporada – de 02 de outubro até 8/11. Sexta-feira, às 20h00, sábado às 19h00 e domingo, às 18h00. Ingressos – De R$9,00 até R$ 30,00.

Sinopse – Quando Carlos Drummond escreve: “Sinto que o tempo abate sobre mim sua mão pesada”, Nelson Cavaquinho lamenta: “Sei que estou no último degrau da vida, meu amor”, Mario Quintana diz: “Todas as horas são horas extremas”, Alvaiade canta: “O mundo passa por mim todos os dias, enquanto eu passo pelo mundo uma vez” ou Herminio Bello de Carvalho fala: “Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar”, entendemos que escritores e poetas conseguem exprimir nossos sentimentos mais íntimos em linguagem carregada de significado. “Agora Eu Vou Ficar Bonita” é um espetáculo sobre o envelhecer através de textos literários, poesias e músicas que falam das alegrias, dores, esperanças, incertezas e medos que todos nós sentimos ao tomar consciência de que estamos mais velhos, tenhamos vinte e cinco, quarenta ou oitenta anos.
Teatro – Sesc Bom Retiro - Al. Nothmann,185 – Campos Elíseos Telefone: (11) 3332-3600Capacidade – 291 lugares.


 Ficha Técnica
Texto: Drauzio Varella e Regina Braga
Direção: Isabel Teixeira
Atriz: Regina Braga
Ator: Celso Sim

Direção de Arte: Simone Mina
Iluminação: Wagner Freire
Direção Musical: Bia Paes Leme

Assistente de direção: Aline Meyer
Assessoria de imprensa: Casé Assessoria
Midias sociais e internet: Roberta Koyama
Fotógrafa: Priscila Prade
Designer gráfico: Patricia Cividanes

Produção Executiva: Anayan Moretto
Direção de Produção: Henrique Mariano

Teatro do Sesc Vila Mariana recebe a 34ª Semana Gandhi

Em junho de 2007, as Nações Unidas declararam 2 de outubro o Dia Internacional da Não Violência em homenagem a Mahatma Gandhi - referência unânime na criação de métodos e disciplinas promotoras de transformações políticas e sociais sem recurso à violência na ação e no discurso.  Gandhi promoveu uma das mais impressionantes revoluções das quais temos conhecimento - o processo de independência da Índia. 
Essa experiência inspira movimentos ao redor do mundo, e é sobre a pertinência de Gandhi nos novos tempos que a Palas Athena, em parceria com o Sesc, a Embaixada e o Consulado Geral da Índia no Brasil, e com o apoio institucional da UNESCO, apresenta, no dia 6 de outubro às 19h, a 34ª Semana Gandhi.   
O encontro contará com a participação do Embaixador da Índia no Brasil, Sr. Sunil Kumar Lal. Da mesa temática:Leitura contemporânea do pensamento-ação de Gandhi, participarão a Profa. Dra. Laura Patrícia Zuntini de Izarra - Doutora em Linguística, o Dr. Felipe Alloza - Médico e o Dr. Luis Bravo - Advogado. A abertura e o encerramento ficam a cargo das apresentações artísticas de Ratnabali Adhikari - Música Clássica Indiana; Silvana Duarte, Gyaneshree Karahe e Iara Ananda Romano - Danças Clássicas Indianas. 

34ª Semana Gandhi
Data: terça-feira, 6 de outubro de 2015
Horário: 19horas
Local: Sesc Vila Mariana
Endereço: Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana, São Paulo (SP)
Mais informações: (11) 3266-6188 
Retirada de ingressos nas bilheterias do Sesc no dia do evento, a partir das 14h. Limite de 2 ingressos por pessoa.



Sobre a Associação Palas Athena
Nas suas quatro décadas de atividade permanente, como organização da sociedade civil sem fins lucrativos, a Palas Athena presenciou e tornou-se palco de grandes transformações culturais, educacionais e sociais no Brasil, motivadas por sua vocação de contribuir para aprimorar a convivência humana por meio de ações educativas que visam consolidar redes de participação cidadã, nas quais tradição, inovação e transformação articulam-se para desenvolver o potencial criativo, inclusivo e solidário da sociedade brasileira.

Guilherme Callegari em primeira mostra na OMA | Galeria

Com 18 obras inéditas, o artista retorna a sua região natal em nova fase
Após um hiato de quatros anos, Guilherme Callegari está de volta ao ABC com uma mostra individual. Intitulada , a exposição, com abertura marcada para o dia 25 de setembro, na OMA | Galeria, conta com 18 obras inéditas e revela que as, até então tradicionais, palavras e letras em cores vibrantes de seu trabalho abriram espaço para traços mais firmes e abstratos. Segundo o próprio artista, esta é uma nova fase de sua carreira. “Dei esse nome porque é só quadro e nada mais. Não vou contar com nenhum ouro tipo de suporte. É uma individual e quero que as pessoas adentrem em seus próprios universos ao observar as telas. Ou seja, é um processo único e solitário”, conta. Segundo o artista, a mostra estava dentro de sua cabeça desde a concepção de cada obra até a disposição em que estarão no espaço expositivo. “De maneira geral, essa é uma mostra que foi sendo moldada na minha cabeça. Por meio dela, quero revelar que apesar de mais enxuta visualmente, as obras falam mais. Pois com menos intervenções, elas tendem a abrir para muitas outras interpretações, além da que já sugiro de certa forma”, revela. A mostra conta ainda com um texto crítico do artista Rodolpho Parigi.


Nascido em Santo André, com 29 anos, o jovem talento que nunca saiu de sua cidade natal, mas é representado por dois espaços da capital paulista, vem sendo acompanhado por Thomaz Pacheco, galerista da OMA | Galeria. “Ele já integra um outro projeto da casa, o Clube de Colecionadores, e ainda deve somar em outras vertentes que acontecem na OMA. Afinal, ele tem uma arte muito peculiar e distinta dos demais artistas da galeria. Além disso, é sempre uma honra reverenciar os talentos locais”, explica.


A exposição , fica em cartaz entre os dias 25 de setembro à 24 de outubro. A entrada é gratuita e tem classificação livre.                                            
 Fotos: Divulgação.
Serviço
Só, com obras de Guilherme Callegari, na OMA | Galeria
Data: de 25 de setembro a 24 de outubro
Endereço: Rua Carlos Gomes, 69, Centro - SBC
Classificação livre
Sobre a OMA Galeria
A OMA | Galeria é o primeiro espaço privado de artes visuais do ABC. Localizada em São Bernardo do Campo, a galeria está sob os cuidados do galerista Thomaz Pacheco. Em pouco tempo, o espaço tornou-se referência na região e destaca-se no circuito das artes por seus projetos culturais, como encontros, workshops e debates (promovidos pelo OMA| Educação e OMA | Cultural), e por seu quadro de artistas representados (Andrey Rossi, Daniel Melim, Giovani Caramello, Henrique Belotti, Nario Barbosa, RIEN e Thiago Toes).
Redes sociais:
Instagram - @omagaleria

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Teatro da Vertigem reestreia "O Filho"

Depois de uma curta temporada no Sesc Pompeia, o Teatro da Vertigem volta em cartaz com seu espetáculo O Filho, inspirado no livro Carta ao Pai, de Franz Kafka. As apresentações, serão na Vila Itororó (Rua Pedroso, 238 – Bela Vista), iniciam-se dia 17 de setembro de 2015 e contam com o patrocínio da Petrobras, assim como a manutenção do grupo, em uma parceria que completa 10 anos em 2015.

O Teatro da Vertigem já esteve às voltas com o autor tcheco quando montou e fez temporada do espetáculo Kastelo, em 2010. Agora, o grupo volta ao universo kafkiano com O Filho, que tem direção de Eliana Monteiro, dramaturgia de Alexandre Dal Farra, e um  elenco composto por Antônio Petrin, Mawusi Tulani, Paula Klein, Rafael Lozano e Sergio Pardal.

Cena de O Filho. Na cena, a atriz Mawusi Tulani e o
ator Antonio Petrin. Foto de Flavio Morbach Portella


A peça O Filho adentra o universo da família e exprime a debilidade de seus vínculos. É nesse contexto que a vida de Bruno, protagonista da história, é atravessada pelas relações com seu pai, sua mãe, mulheres e filhos.

"(...) Em O filho, a máquina-Vertigem e a máquina-Kafka se fundem em um único engenho, graças à inteligência e à sensibilidade da diretora Eliana Monteiro (...)."
(Welington Andrade em crítica do espetáculo na Revista Cult)

Espetáculo O FILHO
Esse novo trabalho do Teatro da Vertigem é a segunda montagem, com direção de Eliana Monteiro, criada a partir da obra de Franz Kafka. Inspirado na sua Carta ao Pai, com texto de Alexandre Dal Farra, o espetáculo expõe a trajetória e as relações de Bruno com seus pais, seus filhos e suas mulheres. Ao constatar e descrever as situações vividas para si, ele tenta aprender, entre outras coisas, o que é ser um homem de verdade.

A Vila Itororó
A Vila Itororó é um conjunto de casas de aluguel construídas em 1922 pelo luso brasileiro Francisco de Castro. Após a sua morte, a Vila passou de mãos em mãos e sofreu da falta de manutenção por parte dos seus proprietários. Continuou, porém, como lugar de moradia. Nos anos 2000, a Vila Itororó foi desapropriada pelo Estado de São Paulo, que confiou sua gestão e recuperação à Prefeitura de São Paulo. Hoje a Vila Itororó é tombada pelo Conpresp e pelo Condephaat.

Francisco de Castro ergueu a Vila Itororó usando os destroços da cidade, entre os quais os restos do Teatro São José, que funcionou de 1903 até 1923 na frente do Teatro Municipal.  A Vila passou por diversas modificações ao longo do século XX - algumas realizadas pelo próprio Francisco de Castro, e outras, pelos seus moradores - e é hoje testemunha de uma São Paulo em constante mutação, marcada por violentas transformações.  Os últimos inquilinos, na sua maioria de baixa renda, esforçaram-se por resistir à remoção. Após uma longa luta, foram realojados em conjuntos do CDHU na região central.

A Vila está atualmente passando por processo de restauro gerenciado pelo Instituto Pedra. O objetivo do restauro é implementar atividades culturais na Vila Itororó. Devido às múltiplas questões que o projeto coloca, esse processo está sendo feito de forma aberta. Desde o dia 10 de abril último, o público pode visitar o canteiro de obras, conhecer o projeto e propor soluções e abordagens em consonâncias com suas expectativas, enquanto os primeiros edifícios são restaurados para serem reabertos a partir de 2016. Por que fazer um centro cultural em um lugar de moradia? O que entendemos por cultura? Quais são as formas de habitar o local, ou como a própria cultura pode ser habitada? Qual a relevância da Vila Itororó para a cidade hoje? Como reabilitar a luta dos ex-moradores que marcam sua história recente? Esses são alguns eixos norteadores do projeto em curso.

Ficha Técnica
Criação: Teatro da Vertigem Concepção e Direção Geral: Eliana Monteiro Texto: Alexandre Del Farra Atores: Antônio Petrin, Mawusi Tulani, Paula Klein, Rafael Lozano e Sergio Pardal Desenho de Luz: Guilherme Bonfanti Cenografia: Marisa Bentivegna Trilha Sonora: Erico Theobaldo Figurino: Marina Reis Vídeo: Grissel Piguillem e Kako Guirado Dramaturgismo: Antônio Duran Preparação corporal: Kênia Dias Preparação Vocal: Ariane Moulin Assistente de Cenografia: Rogerio Romoaldo Operação de Luz: Danielle MeirellesOperação de Som: Lutz Gallmeister Operação de Vídeo: Michelle Bezerra Diretores de Cena: Isabella Neves e Daniel RoqueCenotecnia: Cesar Resende de Santana Técnico de Luz: Felipe Tchaça Produção Executiva: Marcelo Leão Assistente de Produção: Leonardo Monteiro Direção de Produção: Teatro da Vertigem e Núcleo Corpo Rastreado Montagem de iluminação: Bala e Beto (Armazém da Luz), Rafael Araújo, Gabriela Araújo, Marcela Katzin e Ricardo Barbosa Montagem de áudio: Lucas e Vitor DesignerGráfico: Luciana Facchini Assessoria de Imprensa: Marcia Marques - Canal Aberto

SERVIÇO
Espetáculo "O Filho
De 17 de setembro a 01 de novembro de 2015
De quinta a sábado, às 20h. Domingos, às 19h.
Duração: 80 min
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos.
Ingressos: R$ 40,00*/ R$ 20,00* (meia)
Lotação: 50 lugares
Local: Vila Itororó - Rua Pedroso, 238 – Bela Vista
Telefone para informações: 011 3255 2713

Os clientes do Cartão Petrobras e a força de trabalho da Petrobras terão 50% de desconto na compra de até 2 ingressos, por pessoa/ espetáculo.