quarta-feira, 16 de maio de 2012

Comédia: Ladeira da Memória


Cia das Artes revive universo das vedetes do
Teatro de Revista na comédia “Ladeira da Memória”
Elas usavam plumas e paetês. Dançavam sobre enormes saltos plataforma com segurança e desenvoltura invejável e tinham pernas sensuais que arrancavam suspiros das plateias masculinas e o ódio das mulheres puritanas. A Cia. das Artes volta aos palcos e relembra o universo de luxo e cores das vedetes do Teatro de Revista com a comédia LADEIRA DA MEMÓRIA”, que estreia dia 26 de maio e fica em temporada até 24 de junho de 2012 no Teatro Coletivo (Rua da Consolação 1623). Antonio Netto faz a direção do texto de Luis Alberto de Abreu, dramaturgo premiado e com quase 30 anos de carreira e mais de 40 peças adaptadas para os palcos.  A produção da peça é da Cia. das Artes em parceria da Oficina de Atores, do Rio de Janeiro.
A inspiração não poderia ser diferente. Vedetes emblemáticas como Virgínia Lane, Luz Del Fuego, Dercy Gonçalves e Wilza Carla serviram de inspiração para as atrizes que levarão ao palco a magia que hipnotizou e lotou os teatros brasileiros desde seu surgimento em 1859, no Rio de Janeiro, até sua decadência, em idos de 1960. São Paulo é o foco de “Ladeira da Memória”. Antonio Netto, diretor, explica que o espetáculo narra o cotidiano de uma companhia de Teatro de Revista, em que a principal figura é Deodora (Talma Salem), uma atriz de primeira linha que vive um duplo momento crítico: a pressão de seu namorado Ariovaldo (Hugo Leonardo), um professor de português que anseia pela saída da atriz do glamour da noite paulistana, e a ferrenha disputa entre três vedetes que desejam o seu posto de destaque dentro da Companhia e a preferência dos espectadores, a dita “rivalidade amiga”, que permeava os bastidores dos espetáculos da época.
A companhia de Teatro de Revista é dirigida por Brás (Vagner Vaz) um genuíno canastrão, mas divertido e bem-humorado, que administra os egos inflados das atrizes. Para ilustrar o ambiente boêmio tipicamente paulista, Zelinho (Sergio Buck) é um bêbado que troca o dia pela noite no bar da D. Arízia (Fernanda Gonçalves), um lugar decadente localizado no bairro do Bixiga, zona central de São Paulo. Zelinho bate ponto no bar, todos os dias, e sabe exatamente o que acontece por lá. Alguns fatos são recorrentes, quase cronológicos e o personagem acompanha esses fatos sempre sob sua ótica, movida à malandragem, com um “tempero” de melancolia e humor.
Em cena, 26 atores interpretam o dia a dia da companhia de Teatro de Revista, trazendo à tona características que marcaram época, como a dança, os quadros musicais, as fantasias coloridas usadas como elementos coreográficos e cenográficos.
“Ladeira da Memória” leva os palcos do Teatro Coletivo em São Paulo um gênero teatral derivado dos vaudevilles parisienses, comédias acompanhadas de pequenos coros, onde os personagens se envolviam sempre em situações equivocadas. O elemento mais poderoso desse estilo de teatro era a paródia, recurso desaprovado pelos intelectuais e adorado pelo povo, que sempre lotava os teatros.
Sobre o autor
Luis Alberto de Abreu destacou-se como autor ligado ao grupo Mambembe com as peças Foi Bom, Meu Bem? e Cala a Boca Já Morreu. Em seu repertório, destaque para a antológica Bella Ciao, as premiadas Borandá e Auto da paixão e da alegria, ambas encenadas pela Fraternal Companhia de Arte e Malas Artes, com o Teatro da Vertigem O Livro de Jó, em 1995 fez história. Como roteirista se destacou no cinema com os filmes Maria (1985); Lila Rapper (1997), juntamente com Jean Claude-Bernardet; e os premiados Kenoma (1998) e Narradores de Javé (2000); além de Andar às Vozes (2005), juntamente com Eliane Caffé. Já para TV, escreveu os roteiros de duas minisséries, Hoje é Dia de Maria (2005) e A Pedra do Reino (2006). Foi, ainda, professor de dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André e dramaturgo residente no Centro de Pesquisa Teatral (CPT) de Antunes Filho. Recebeu prêmios  da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA – 1980, 1982, 1985, 1996), Prêmio Mambembe do Instituto Nacional de Artes Cênicas (1982), Prêmio Molière da Companhia Air France (1982), Prêmio Mambembe (1995), Prêmio Apetesp (1995), Prêmio Panamco (2002) e Prêmio Shell (2004).
Ficha Técnica
Texto: Luis Alberto de Abreu Direção Geral: Antonio Netto Assistencia de Direção: Diego Lima Preparação corporal: Talma Salem Figurinos e Adereços: Márcio Tadeu Design Gráfico e preparação de atores: Jair Aguiar Produção: Cia. das Artes com parceria da Oficina de Atores do Rio de Janeiro Direção de Produção: Jair Aguiar e Cia. das Artes Produção Executiva: Wesley Keri Elenco: Sergio Buck, Hugo Leonardo, Wagner Vaz, Talma Salem, Fernanda Gonçalves e grande elenco.
Serviços
Temporada: 26 de maio a 24 de junho Horário: Sábado 21h e Domingo 20h Duração: 1h10
Recomendação: 12 anos Local: Teatro Coletivo Endereço: Rua da Consolação 1623
Telefone: 11 3255.5922 Ingresso: R$15,00(antecipado) R$40,00 (inteira) R$20,00 (meia)

ESPETÁCULO “NOITE DO SAPATEADO 2012” RETORNA AOS PALCOS DO ABC


Uma arte que nasceu nos EUA e consagrou grandes artistas através de musicais e de filmes, este é o Sapateado Americano. Quem não se lembra da cena de Gene Kelly dançando na chuva, ou melhor, quem já não teve vontade de fazer a mesma cena.

    Apresentações marcantes e regadas com muito sapateado é o que o público do ABC poderá conferir no espetáculo “Noite do Sapateado 2012” que estará nos palco do Teatro Municipal de Santo André, no dia 27 de maio (domingo), em duas sessões.

      Com direção geral da bailarina e professora de sapateado Daniela Simonassi e realização do Studio Corpore Sano, a “Noite do Sapateado 2012” conta com 48 bailarinos e 8 pessoas envolvidas com a produção. Nesta edição o espetáculo também traz a participação especial do músico e maestro Renato Zanuto, do músico cubano Sonny Mena (saxofonista e flautista) e a bailarina Paula Gulmini.
     Os destaques musicais ficarão por conta das intervenções de canto e atuação, e o espetáculo contará com rico figurino e muita qualidade técnica.
       A “Noite do Sapateado” terá duas partes. Na primeira o público assistirá coreografias que marcaram os espetáculos da Broadway e outras inéditas que foram inspiradas em grandes shows. Já na segunda parte será mostrado como a técnica do sapateado se adaptou com naturalidade e sucesso a música brasileira.
         Um espetáculo totalmente dinâmico e divertido que teve como inspiração para sua montagem os grandes nomes desta arte internacional como Bill “Bojangle” Robinson, Fred Astaire, Gene Kelly e Shirley Temple. Mas além de mostrar o que há de mais puro e original desta dança a ”Noite do Sapateado” faz uma passagem pelo neo-clássico e contará com algumas músicas tocadas ao vivo.

      Os ingressos já estão a venda no Studio Coreográfico Corpore Sano (R. Alvarez de Azevedo nº 286 - Centro – Santo André.) e no dia da apresentação na bilheteria do Teatro Municipal de Santo André.

Serviço:
“Noite do Sapateado 2012”
Direção : Daniela Simonassi
Produção : Daniela Simonassi, Ivan Volpe e Rodrigo Lopes
Realização : Studio Coreográfico Corpore Sano

Data: 27 de maio (domingo)
Horário: 1º sessão - 17h30
              2º sessão – 20h
Tempo de duração: 75 min.
Local: Teatro Municipal de Santo André ( Praça IV Centenário, s/n – Centro – Sto André)
Capacidade de público: 475 lugares
Valor do Ingresso: R$30,00 (antecipado R$20,00 – Meia entrada R$ 15,00)
Telefone: (11) 4438 - 8704  ou (11) 3969 - 6100
Censura: Livre
Estacionamento gratuito 

Confira as peças em cartaz em SP

“MARIDO MACHÃO SÓ DÁ CONFUSÃO”
Comédia de Pasqual Lourenço e Pedro Tudech
 NO TEATRO RESUREIÇÃO



SINOPSE

Na  história  da  dramaturgia moderna,  o  triângulo  amoroso  sempre foi um dos temas  prediletos,  usado  por  grandes comediógrafos de todos os tempos. A cobiça da mulher alheia, a desconfiança do marido, o medo antecipado de ser traído, a provocação de criaturas femininas belas e irresistíveis, e, principalmente o temor obsessivo de verdadeiros “heróis trágicos”, que carregam dentro de si, o fantasma do ciúme, deixando que este sentimento tome conta de sua vida, vinte e quatro horas por dia. Nos delírios de ciumeiras,  maridos criam situações embaraçosas, sendo tudo, muitas vezes, fruto de sua imaginação.
No teatro brasileiro temos centenas de  peças que tratam do cotidiano dos casais, explorando, de forma cômica, o marido traído, o amante garboso e a esposa leviana. SILVEIRA SAMPAIO, grande dramaturgo, abre uma de suas comédias com uma atriz  ao  telefone:  “Querida, sabe de onde estou falando? Da garçoniere do meu marido”. Magnífico início para uma comédia. MARCEL ARCHAD, teve sucesso mundial com  sua  peça   “UMA CAMA PARA TRÊS”,  aqui,  protagonizada  pelo  genial  ator SÉRGIO CARDOSO, contando no elenco com VERA NUNES e CARLOS ZARA. Na década de 60, em São Paulo, o  maior sucesso de bilheteria foi a comédia “A INFIDELIDADE  AO ALCANCE DE TODOS",  de  autoria do consagrado LAURO CÉSAR MUNIZ.           
Baseado em toda esta tradição dramatúrgica, os autores, PASQUAL LOURENÇO e PEDRO TUDECH, criaram a figura patética do marido enciumado, que cria ciladas e armadilhas para “pegar” a esposa em flagrante.  A mulher,de esposa inocente, acaba se envolvendo nos planos do marido e a situação começa a se inverter, porque ela passa a acreditar, de fato, ter o amante imaginário do marido.   Para isso seria necessário procurá-lo, achar um amante de carne e osso.   Depois de  muitas situações  cômicas, “gags”  inesperadas, achados de humor, o feitiço acaba virando contra o feiticeiro e o marido machão transformando-se no palhaço da história.
“MARIDO MACHÃO SÓ DÁ CONFUSÃO” é comédia para se rir muito.
E os maridos superciumentos, se sentirão “fotografados”.
Mas todos irão dar boas gargalhadas. Todos:maridos, esposas, primos, cunhados, sogras, avós, namorados, amigos, todos vão se divertir com este nosso “machão”.

"Como muito bem explica a escritora Lisa Appignanesi, diretora do "Museu Freud", de Londres, podemos pensar no amor não só em termos de tragédia mas também como comédia, como é o caso do enfoque do debate de ideias que se dá entre o homem e a mulher diante do casamento desastroso, provocado pelo ciúme doentio, obsessivo, anárquico, que tem o personagem central de "Marido Machão Só Dá Confusão" . Para o casal, é uma relação complicada entre amor e sexualidade.Por isso, o marido ciumento cria situações embaraçosas para ela e constrangedores para ele. Amantes imaginários ( da mulher ) surgem às pencas, dando ao dia-dia do casamento uma "normalidade" de caos e sofrimento."

Serviço do espetáculo :

Gênero : Comédia
Texto : Pasqual Lourenço e Pedro Tudech
Direção : Pasqual Lourenço
Cenários e Figurinos : Pasqual Lourenço
Iluminação : Pasqual Lourenço
Trilha Sonora : Pasqual Lourenço
Elenco : Sylas Rizzo, Arieli Portela e Mack Mayer
Duração do espetáculo : 60 minutos
Créd. da foto: Divulgação
Local da apresentação : Teatro Ressureição
Endereço : Rua dos Jornalistas, 123 - Jabaquara SP - Tel : 5016 1787
Horários : Sexta-feira  às 21h30 horas, Sábados às 21h30 horas e aos Domingos às 20h30 horas
Valor do Ingresso : R$ 50,00 ( inteira ) e R$ 25,00 ( meia-entrada )
Duração da Temporada :13/04/2012 até 01/07/2012
Classificação : 14 anos
Espetáculo para grupos : (11) 26742175/(11) 85102912


O Grande Espírito da Intimidade
A peça aborda a intimidade da natureza humana tendo como metáfora a discussão de um casal em crise.



Sinopse
A peça “O Grande Espírito da Intimidade” revela o caminho de encontro de um casal: ele, um homem descendente de povos indígenas, ela, uma antropóloga. Angustiado, ele (Clovys Tôrres)  sente necessidade de ir embora em busca de suas raízes. Ela (Adriana Londoño) o ama profundamente e está com medo de perdê-lo. O homem está bêbado de cauim, bebida fermentada indígena, ouve vozes e cantos indígenas, enquanto ela prepara um misterioso ensopado. Envolvendo metáforas e mitologias indígenas, a situação o leva a incorporar um pajé, ao mesmo tempo em que ela demonstra não saber exatamente onde está. Pode ser em Moema, bairro paulistano, ou na aldeia que foram visitar e onde tomaram contato com as condições precárias em que se encontram os índios. Ele resolve se pintar de onça e, como um Xamã, apresenta o jogo da onça: parece tirar 14 cachorros da alma dela. Tudo isso numa encenação que propõe uma roda ritual, dispondo o público lado a lado com os atores.  A música ocupa papel de destaque nesta arena, uma trilha é executada ao vivo pela musicista Fernanda de Paula, que tira som de um tambor e entoa canções durante todo o espetáculo, representando quase que uma terceira personagem, que traz à tona a voz da alma destes personagens.

Currículo do Espetáculo
O espetáculo O Grande Espírito da Intimidade fez sua primeira apresentação no Teatro Padre Bento, em Guarulhos, durante as comemorações do projeto Filosofia do Cotidiano, em setembro de 2011. No dia 19 de novembro estreou no Teatro do Instituto Cultural Capobianco, em São Paulo, onde cumpriu temporada até 11 de dezembro de 2011. Participou ainda do 19.o Festival de Teatro de Americana, em 26 de novembro de 2011.

SERVIÇO

Autor: Leo Lama
Diretora: Andreah Dorim
Elenco: Adriana Londoño, Clovys Torres e Fernanda de Paula
Produção: Clovys Torres Produções Artísticas
Realização: Adriana Londoño, Clovys Torres, Andreah Dorim e Fernanda de Paula
Gênero: drama poético
Duração do espetáculo: uma hora
Classificação (faixa etária): 14 anos
Data da estreia: 6 de abril
Teatro: Studio SP da Vila Madalena
Endereço: Rua Inácio Pereira da Rocha, 170. Vila Madalena
N.o de lugares: 50
Telefone: (11) 3032-4379
Dias e horários da peça: sextas e sábados às 22h
Valores: Sexta de graça, sábado - R$20,00 inteira; R$ 10,00 meia
Estacionamento: ao lado
Crédi. da foto: Divulgação