quinta-feira, 7 de julho de 2016

NÓ(S)”, espetáculo que mostra as diferentes maneiras de se mover e se relacionar, chega ao ABCD

“Nó” : “ligamento, conectivo, questão, teorema, sentido, capítulo, alimento, seriedade, momento, peso, repercussão, contratempo, resistência, questão delicada”. Todos esses significados são pontos de partida para a o espetáculo “NÒ (S)”, que chega a São Bernardo do Campo, no dia 10 de julho de 2016, às 19h, Domingo,  (Centro Cultural Baeta Neves/CLAC – Centro  Livre de Artes Cênicas), e em Diadema no dia 10 de agosto de 2016 , às 20h (Teatro Clara Nunes). O espetáculo tem ENTRADA FRANCA integra o projeto “Temporalidades” e foi contemplado Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo.


Espetáculo com recursos multimídia e projeções de vídeo interagindo com os artistas no palco, foi concebido pela bailarina e coreógrafa Tatiana Melitello e pelo bailarino e ator Pablo Perosa, a obra coreográfica desdobra-se por entrelaçamentos e desentrelaçamentos; proximidades e distanciamentos; sobreposições, convergências e divergências de tempos. NÓ(S) é uma composição coreográfica encenada por um homem e uma mulher em estado de permanente tensão e relações de força tendo como base de sustentação e apoio a gravidade.



A tensão apresentada pelos intérpretes criadores refere-se às proximidades e distanciamentos dos corpos, ao dinamismo e a gravidade provocados pela relação entre eles” explica Tatiana Melitello. “O espetáculo constrói temporalidades que se tornam concretas por diferentes maneiras de se mover e se relacionar”, completa a balarina.

Coreografias abordam o Tempo
O espetáculo é propositalmente dividido em três momentos distintos para que a construção do tempo possa emergir de diferentes maneiras. As coreografias foram realizadas de modo processual. A partir de diversas referências coletadas e compartilhadas, Tatiana e Pablo compuseram juntos a ideia do que os fazia mover em cada ‘capítulo’.  Partiram, também, de questionamentos conceituais, como: quais ideias de tempo essa coreografia poderia abordar? Como criar tempo em cada cena? Qual a tensão necessária para um equilíbrio dinâmico? “Toda a concepção desse trabalho partiu e se desenvolveu com a ideia de abordar a questão do tempo. Todas as referências tratam de tempo. Para este espetáculo o tempo, esse elemento tão abstrato, apenas se concretiza pelas relações. As Temporalidades, como a repetição, a memória, a defasagem, o uníssono e a gravidade (espaço-tempo), são fatores que trabalhamos nesse espetáculo”, afirma Tatiana.


Fotos: Edson Kumasaka

As coreografias também foram elaboradas a partir de diversas referências, tais como, o livro Seis Propostas Para o Próximo Milênio do autor Ítalo Calvino, a Peça Coração de Heiner Muller, o filme japonês Dolls de Takeshi Kitano, as obras Early Works da coreógrafa Trisha Brown, a coreografia Fase de Anne Teresa De Keersmaeker.

Ficha Técnica

Direção, Criação e Interpretação: Tatiana Melitello e Pablo Perosa Trilha Sonora: Marcelo Castilha Vídeo-Imagem: Marcelo Castilha e Elisa Damazio Operação técnica:  Vinícius Andrade Artistas Colaboradores: Peti Costa, Vagner Rodrigues,Helena Bastos
Luz: Pablo Perosa e Clara Rubim Fotografias e Design Gráfico: Edson Kumasaka
Produção local: Gustavo Engracia Divulgação: Elisa Damazio e Tatiana Melitello Assessoria de Imprensa: 7 Fronteiras Comunicação






Serviço – “Nó(S)” – Classificação: 14 anos

Dia 10 de julho – (domingo) às 19h - SÃO BERNARDO DO CAMPO
Local: Centro Cultural Baeta Neves / CLAC –Centro Livre de Artes Cênicas
Rua: Praça São José, 240 – Baeta Neves – São Bernardo do Campo – SP
Ingressos: gratuito

Dia 10/08 (quarta-feira) às 20h - DIADEMA
Local: Teatro Clara Nunes - Rua Graciosa, 300 – Diadema
Ingressos: gratuito



terça-feira, 5 de julho de 2016

Guarulhos recebe loja do Buddy - loja oficial de Carlo's Bake Shop em festival de chefs de rua

Nos dias 9 e 10 de julho a cidade de Guarulhos receberá mais uma edição do Donna Gourmet Food Truck Festival, um evento de comida de rua ao ar livre e realizado pela Vegus Construtora e Incorporadora.  A entrada é gratuita para o festival que acontece das 12h ás 22h, na rua Dona Tecla, 568, ao lado do plantão de Vendas do The Gate, empreendimento residencial da Vegus, em Guarulhos/SP.   O Donna Gourmet Food Truck Festival é organizado pela Agito Food Truck.

São mais de 60 opções de doces e salgados, para satisfazer todos os gostos. A novidade fica por conta da participação da Loja do Buddy - A linha oficial de produtos da Carlo’s Bake Shop, famosa marca da confeitaria do apresentador e confeiteiro Buddy Valastro. Lá, os fãs brasileiros encontrarão uma série de produtos limitados e autografados pelo próprio confeiteiro, em sua passagem pelo Brasil no ano passado. São camisetas, bonés, aventais e canecas personalizadas.


Foto: Divulgação.


Confira abaixo a lista completa dos food trucks confirmados no evento:
Food Trucks Confirmados:

√ Mocotó Aqui!
√ Holy Pasta Food Truck 
√ Buzina Food Truck 
√ Kombosa Shake
√ Komblue: 
√ Firoco Drinks
√ MaCherie: 
√ Crepe na Rua
√ La Buena Station
√ Box da Fruta: 
√ La Patatine: 
√ Buzios Food Bike: 
√ Die Beckers: 
√ Barlivieri's: 
√ Box da Fruta: 
√ Doce de Bike: 

Serviço:
Donna Gourmet Food Truck Festival
Dias 09 e 10 de julho 

Horário: das 12h às 22h
Rua Dona Tecla, 668 – Guarulhos/SP
(A rua do Shopping Parque Maia)
Entrada Gratuita

 

Sobre a Vegus:
Desde 1997 no mercado, a Vegus conta com mais de 8 mil unidades comercializadas. Com total conhecimento do mercado onde atua, a Vegus projeta e realiza empreendimentos de grande porte que contemplam as reais necessidades de seus moradores. Experiência, trabalho e seriedade regem os métodos de atuação de cada empreendimento planejado e entregue. Um dos compromissos da incorporadora é prestar serviços personalizados, com a mais ampla dedicação profissional e respeito ao cliente.
Mais informações em http://www.vegus.com.br/

Rogério Vilela leva Despedida de Solteiro ao Teatro APCD

Fenômeno da internet, Rogério Vilela está de volta aos palcos trazendo seu mais novo show de stand-up comedy,Despedida de Solteiro. O espetáculo tem única apresentação dia 8 de julho, sexta-feira, às 21h30, no Teatro APCD. O artista mostra uma visão moderna sobre casamento, namoro e a solteirice. O show ainda estende as piadas ao vício das redes sociais e relacionamentos descartáveis de maneira divertida e bem-humorada.

Criador do Mundo Canibal, um dos maiores sites de animações da internet e referência do humor politicamente incorreto, Rogério Vilela tornou-se fenômeno da internet, com mais de 400 milhões de visualizações no YouTube.

Sobre o artista
Rogério Vilela começou sua carreira artística ao publicar tiras de quadrinhos na imprensa de São Paulo.
Além de humorista, ele é roteirista, desenhista, ator, dublador e já trabalhou como apresentador em programas de comédia em rádios e TV.


Foto: Divulgação.



Serviço
Despedida de SolteiroDia 8 de julho, sexta-feira, às 21h30 no Teatro APCDRua Voluntários da Pátria, 547, Santana (próximo ao metrô Tietê). Bilheteria: de quarta a sábado, das 15h às 22h; domingo, das 15h às 20h. Telefone: (11) 2223-2424.Classificação: 14 anos. Duração: 60 minutos. Capacidade: 800 lugares. Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 20 (sócios e funcionários APCD).

ASSESSORIA DE IMPRENSA -
Arteplural Comunicação - 11.3885-3671 
Fernanda Teixeira - 11. 99948-5355
Diogo Locci - 11. 99906-0642
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Gavião de Duas Cabeças estreia na Funarte

Andreia Duarte, atriz e idealizadora do espetáculo Gavião de Duas Cabeças morou durante cinco anos, entre 2001 e 2005, na comunidade indígena Kamayura, no Alto Xingu, em Mato Grosso.  Estando lá, criou e organizou escolas, assessorou projetos, escreveu livros. Fora da aldeia, a atriz manteve seu interesse pelo tema e realizou palestras, aulas, exposição, contação de histórias, sempre sobre a temática. A amizade e afeto por esse universo fez brotar nela o desejo estético de falar da invisibilidade social indígena e, durante o processo de criação, uma necessidade cada vez mais política.

Por meio de um olhar poético, ético e de resistência, Andreia Duarte, sob direção de Juliana Pautilla, estreia Gavião de Duas Cabeças na sala Renèe Gumiel, na Funarte (Alameda Nothmann, 1058, Santa Cecília, São Paulo). A peça, contemplada pelo edital Cena Aberta, fará temporada de 5 a 10 de julho de 2016 e traz uma voz crítica à questão do genocídio indígena no Brasil atual.

O mito do gavião de duas cabeças é sobre um pássaro que devora o espírito indígena, que sobrevive mesmo depois da morte do corpo. Se o gavião mata o espírito, este é esquecido. Essa metáfora norteia a montagem do espetáculo em que a atriz empresta seu corpo como um documento oral-visual de resistência poética. Em cena, figuras opostas aparecem: uma representante do agronegócio, uma mulher indígena, a atriz questionando a sua própria experiência. O público é chamado a ver-ouvir um genocídio validado por discursos hegemônicos e por leis que infringem os direitos adquiridos dos povos indígenas. Há uma percepção da alteridade: é possível nos colocarmos no lugar do outro?

Foto divulgação.


A peça traz elementos de uma teatralidade contemporânea, unindo performance e teatro, entendendo que o ato estético é, em si, político. A dramaturgia traz um olhar sobre o índio, em seu lugar humano político. Os discursos trabalhados são reais, atuais e sociais que permeiam esse universo no Brasil. De um lado o discurso ruralista, de outro o indígena e ainda o da atriz que viveu ambos os contextos, o urbano e o indígena.

Trata-se de um espetáculo-performance-experiência, autobiográfico, imprescindível 
para falar de dois encontros necessários na perspectiva da alteridade: tanto o encontro feito pela atriz há 16 anos com os índios Kamayura do alto Xingu, quanto o encontro de agora, com o público, que é sensibilizado a questionar sua posição perante esse tema tão urgente. A partir da voz da atriz, que teve uma experiência real e profunda na aldeia, há uma percepção do público de como ser possível nos colocarmos no lugar do outro. A dramaturgia opta por um olhar atual sobre o índio, em seu lugar humano, político, escapando da imagem do pitoresco e do exótico.

Sinopse

O mito do gavião de duas cabeças (um pássaro que devora o espírito indígena, que sobrevive mesmo depois da morte do corpo. Mas se o gavião mata o espírito, esse é esquecido) norteia a montagem do espetáculo Gavião de Duas Cabeças. A partir dessa imagem de morte e genocídio, a peça costura discursos atuais a partir da experiência pessoal da atriz, que empresta seu corpo e sua voz como documento oral-visual de resistência poética. Os discursos encenados são reais e permeiam a atual realidade política e social brasileira: de um lado o discurso ruralista, de outro o indígena e ainda o da atriz que viveu ambos contextos, o urbano e o indígena.

Histórico da montagem
A atriz Andreia Duarte teve a oportunidade em 2001, aos 21 anos, de morar na aldeia Kamayura no Xingu com a ideia de estudar a corporeidade indígena para o teatro visando a criação futura de um espetáculo. Entremeio à continuidade dessa pesquisa na área teatral e pedagógica, o projeto inicial torna-se realidade, dezesseis anos depois.

A parceria com a diretora Juliana Pautilla acontece desde 2010 em diversos outros processos de criação e investigação teatral. Para essa montagem, que começou a ser criada em agosto de 2015, as artistas investiram no aprofundamento das suas pesquisas artísticas e acadêmicas, em corpo e política, motivadas por temas e questões que envolvem a invisibilidade social, mais especificamente a questão indígena.

No processo de montagem a dupla iniciou novas parcerias com profissionais de diferentes áreas (vídeo, música, direção de arte) e optam por concretizar o trabalho a partir de mostras working progress – sem financiamento direto – em espaços diversos como  o “Primavera nos Museus” (Tiradentes/MG), Espaço Esquyna (BH/MG), Funarte (SP) e no formato de cena no Festival Breves Cenas de Manaus (AM).

Em 2016, a montagem é contemplada pelo Edital Cena Aberta da Funarte, e faz uma mostra aberta do processo, com debate aberto ao público, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, no mês de abril.

Currículo das criadoras

ANDREIA DUARTE é atriz, pesquisadora, professora em artes cênicas. Morou cinco anos no Parque Indígena do Xingu e aprofundou essa experiência nos processos de formação e criação no campo da atuação teatral. Realizou produções em cena, mestrado em Teatro na Escola de Belas Artes da UFMG e formulou procedimentos de criação e ensino. O corpo e a experimentação em linguagens diversas sempre estiveram presentes na sua formação e experiências teatrais. Atuou, realizou workshops e demonstração de trabalho em diversos Festivais: Belo Horizonte, Ouro Preto, Diamantina, São João Del Rey, Ouro Branco etc (Minas Gerais), Le Manifest (França) , Miteu (Espanha), Orbictus Pictus (França), Breves Cenas – (Amazonas), Ribeirão Preto, São Paulo (São Paulo) etc. Realizou formações de teatros em projetos de extensão universitária, em formações de professores, escolas, estágio docência na UFMG e com grupos teatrais . Como atriz participou em “Você Tem Fome de Que?” (dir. Lenine Martins – Galpão Cine Horto), “As Carnes Mais Baratas do Mercado” (I Festival de Performance de Belo Horizonte), performance no espetáculo “OFF ON – 4 peças curtas de Samuel Beckett” (dir. Adriano e Fernando Guimarães), “Mais Alto que a Lua” e “Ode Marítima” (Teatro da Figura); “A Filosofia na Alcova”, “Bira e Bedé” e “O Quadro de Todos Juntos” (Pigmalião Escultura que Mexe), a performance "É preciso nos Tornarmos Vermelhos" no evento "Insurreição" (Biblioteca Mário de Andrade), entre outros.

JULIANA PAUTILLA é artista cênica, educadora teatral e pesquisadora. Mestre em Artes (UFMG/2013) com pesquisa em Teatro Físico e interculturalidade, junto ao grupo checo Farm in the Cave. Especialista em Sistema Laban-Bartenieff (Faculdade Angel Vianna/2015), graduada em música (UEMG/2010), com pesquisa sobre gesto e som no Cavalo Marinho Pernambucano. Tem estudo e prática com ênfase em educação nas artes do corpo e teatro, processos de criação do ator-bailarino em teatro físico, corporalidade-musicalidade, poéticas do corpo nas trocas culturais. Tem constante atuação como diretora, preparadora corporal, musicista e atriz, colaborando com artistas da área da dança, do teatro e da música. Indicada duas vezes como melhor diretora em Belo Horizonte (prêmio 10º Usiminas-Sinparc e 1º Copasa-Sinparc) pelos espetáculos “Ode Marítima” (2012) e “Se essa rua fosse minha” (2014). Em 2015, trabalhou como assistente de direção de Rodolfo Vaz e preparadora corporal no espetáculo “Janeiros” (grupo Carroça de Mamulengos), como atriz convidada do espetáculo “Os Ancestrais” do grupo Teatro Invertido (Direção Grace Passô) e como dramaturga e diretora de atores do espetáculo “Nós Sobre Nós” (Valores de Minas 2015). Dirigiu ainda “Zanzar” (Valores de Minas 2014), “Mais Alto que a Lua” (Pé na Rua do Galpão Cine Horto, 2011), “Sua Cabeça é a Lei de Mac” (2010). Já se apresentou em festivais nacionais e internacionais, na Colômbia, em Malta, Itália e Alemanha.

Ficha Técnica

Idealização e Atuação: Andreia Duarte
Direção e Preparação Corporal: Juliana Pautilla
Dramaturgia e cenografia: Andreia Duarte e Juliana Pautilla
Criação e Operação de Luz: Fernanda Guedella
Trilha Sonora: Carlinhos Ferreira
Criação de Vídeos: Natália Machiavelli
Figurino Índio: Jonathan Horta e Morgana Marla
Direção de Arte e Produção de Arte: Alice Stamato
Registro em Vídeo: Robson Timóteo
Fotografia: Fernanda Procópio e Flávia Altenfelder.
Criação Gráfica: Daniel Carneiro
Produção: Andreia Duarte e Juliana Pautilla
Produção de Projetos: Henrique Carsalade
Produção Executiva: Flavia Servidone

Serviço

Gavião de Duas Cabeças
Sala Renèe Gumiel – Complexo da Funarte
Alameda Nothmann, 1058. Santa Cecília, São Paulo / Metrô Santa Cecília
Telefone de informações ao público: (11) 3662-5177
De 05 a 10 de julho de 2016 (terça a domingo), sempre às 20h.
Recomendação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Mais informações sobre o trabalho:
Entrada gratuita – ingressos retirados com meia hora de antecedência


Informações à imprensa
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