quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

“O Século do Samba”

SÉRIE DE SHOWS CELEBRA O CENTENÁRIO DO SAMBA
REUNINDO IMPORTANTES NOMES DO GÊNERO COMO LECI BRANDÃO,
JARDS MACALÉPEDRO LUISNEI LOPESMONARCOOS PRETTOS E JOÃO MARTINS


Vídeo oficial do projeto: https://www.youtube.com/watch?v=7-17RemL-hI

Em 1916, quando a música “Pelo telefone”, de autoria de Donga e Mauro de Almeida foi gravada e lançada em disco, o samba ganhava a sua certidão de nascimento. E para celebrar os cem anos do mais genuíno gênero musical brasileiro, considerado uma verdadeira identidade artística do país, o Centro Cultural Banco do Brasil – SP apresenta a série de shows “O Século do Samba”.

Com curadoria e direção musical do pesquisador Luís Filipe de Lima, o projeto chegará ao palco do Teatro do CCBB em São Paulo nos dias 27 e 28 de fevereiro. Além da capital paulista, a homenagem ocorrerá nas demais sedes do CCBB: em Brasília (de 12 a 15/02), Belo Horizonte (de 10 a 13/03) e Rio de Janeiro (de 17 a 20/03).

As apresentações serão dedicadas a quatro vertentes do gênero, num recorte que reunirá cerca de 70 canções, interpretadas por nomes de referência e que marcaram sua história no universo do samba: “Terreiro e carnaval”, comMonarco e Nei Lopes“Samba novo”, trazendo o grupo Os Prettos e o músico João Martins“Samba de breque e outras bossas”, com Jards Macalé e Pedro Luis e, por fim, “Partido-alto, samba de fato”, com Leci Brandão e Tantinho da Mangueira.

Em São Paulo serão duas sessões por dia, com shows no sábado às 18h e às 20h30 e no domingo às 17h e 19h30, cada um dedicado a uma vertente do samba.

Sambas - “O Século do Samba” apresenta quatro diferentes shows. O que trata de sambas de terreiro e de carnaval é dividido por dois nomes referenciais: Monarco, líder da Velha Guarda da Portela e o sambista e escritor Nei Lopes, que tem ligação particular com o Salgueiro. No show, Nei Lopes cantará sambas de sua autoria, além de um bloco de sambas de quadra do Salgueiro, enquanto Monarco relembrará sambas de sua autoria e também composições clássicas daPortela. Juntos no palco, a dupla cantará “Apoteose ao samba”, de Silas de Oliveira.

Já o show dedicado ao partido-alto, com versos improvisados no calor do momento, traz dois importantes especialistas nesta arte: Leci Brandão e Tantinho da Mangueira. Os dois cantarão um repertório tradicional de partido-alto, com refrãos tradicionais e improvisando versos em cima de partidos estilizados, como “Isso é fundo de quintal” (Leci Brandão e Zé Maurício). Além disso, Leci e Tantinho, mangueirenses ilustres, cantarão um pequeno bloco de sambas em homenagem à Escola.

Os novos valores do samba não poderiam ficar de fora desta celebração, sendo representados pela dupla Os Prettos, de São Paulo (formada pelos irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira, ex-integrantes do Quinteto e Branco e Preto) e também João Martins, revelação da nova safra de compositores cariocas. Os músicos cantarão sambas autorais e composições inéditas, com destaque para “Centenário do samba”, composta a pedido do curador Luís Filipe de Lima para o projeto, em que os autores (que não se conheciam pessoalmente) compuseram comunicando-se pelo WhatsApp.

Por fim, Jards Macalé e Pedro Luís homenageiam Moreira da Silva e o samba-de-breque, cantando clássicos do gênero como “Acertei no Milhar” (Wilson Batista e Geraldo Pereira), “Na subida do morro” (Geraldo Pereira, Moreira da Silva e Ribeiro Cunha), “Amigo urso” (Henrique Gonçalez), entre outras. Destaque ainda para a humorística “Moreira da ópera”(Marília Batista e Henrique Batista).

“O repertório da série traça um painel vivo, diverso e rico do gênero”, explica Luís Filipe de Lima, que assina os arranjos e integra o conjunto de músicos que acompanhará os artistas convidados, empunhando seu violão sete cordas. O curador terá ao seu lado, Dirceu Leite (sopros), Alceu Maia, (cavaquinho), Thiago da Serrinha (percussão), Cláudio Brito(percussão), Quininho da Serrinha (percussão), além do menino Pedrinho da Serrinha (percussão), filho de Quininho, que aos nove anos de idade é considerado uma das grandes revelações do mundo do samba.

Pesquisa - Embora a série de shows preste homenagem a este gênero centenário, a ideia é ressaltar o dinamismo e renovação do samba ao longo dos anos. “A celebração do centenário do samba não tem nunca um sentido saudosista, mesmo prestando reverência à história do gênero e seus principais expoentes ao longo de todo um século. Queremos celebrar um samba vivo, dinâmico, que está sempre se reinventando e continuando a ultrapassar fronteiras, tanto geográficas, quanto sociais e culturais”, ressalta o curador.

Luis Filipe de Lima diz que ao contrário de outros projetos musicais em que esteve à frente, desta vez sua pesquisa foi facilitada por conta da vasta experiência com o gênero. “Há mais de trinta anos estou diretamente envolvido com o samba, tanto como violonista, quanto como arranjador, produtor musical, pesquisador e escritor”, informa o curador. Além disso, Lima está escrevendo em parceria com o jornalista Hugo Sukman, um livro que tem o título provisório de “O Centenário do Samba”, apoiado neste conhecimento.

Cem anos de Samba - Gênero básico e seminal da MPB, um dos principais traços da identidade da cultura brasileira surgido no século XX, o samba tem origem afro-baiana de “tempero” carioca. “Descendente do lundu, do batuque, primo do jongo, ele nasceu nas casas das “tias” baianas da Praça Onze, no centro do Rio (localizada em meio à chamada Pequena África, que no início do século passado se estendia da Pedra do Sal à Cidade Nova), entre umbigadas e pernadas de capoeira, marcado no pandeiro, prato-e-faca e na palma da mão”, conta o curador.

Embora antes de “Pelo Telefone” outras gravações tenham sido registradas como samba, foi esta que fundou o gênero, por sua enorme e definitiva repercussão. “A árvore do samba começa a se ramificar desde logo, com o advento do chamado Samba do Estácio e também com o samba-choro, do qual derivaram o samba-de-breque, o samba-sincopado e o samba-canção” explica Lima. Aparecem ainda na primeira metade do século o partido-alto, com seus versos improvisados, o samba de terreiro, o samba-enredo, trilha sonora dos desfiles das escolas de samba, e o samba carnavalesco, cantado e dançado nos bailes de Momo.

A partir do Rio de Janeiro, num primeiro momento, mas logo fixado em todo o Brasil, com repertório e sotaques próprios, o samba ganha o mundo. E se mistura com outros gêneros, dando origem ao samba-coco, samba-reggae, samba-rock, sambalanço, samba-de-latada. “É imensa a pujança do samba ao longo de todo um século de existência, e ainda hoje este vigor permanece, projetando-se com intensidade para o futuro”, finaliza o curador.


LUÍS FILIPE DE LIMA - Curador
Carioca de 1967, é músico (violonista, arranjador, compositor e produtor musical), jornalista, escritor e professor. É Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da UFRJ, onde defendeu tese sobre o choro carioca, e também Mestre pela mesma instituição, com dissertação sobre a música das religiões afro-brasileiras.

Como violonista, participou de discos de Gal Costa, Martinho da Vila, Carlinhos Brown, Bezerra da Silva, Zélia Duncan, Nei Lopes e Elton Medeiros, entre outros. Ao violão de sete cordas, gravou os discos de samba-enredo do Grupo Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, de 2008 a 2014. Acompanhou regularmente dezenas de sambistas, entre eles Bezerra da Silva, Nei Lopes, Monarco, Wilson das Neves, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara e Noca da Portela.

É o diretor musical e arranjador de “Sassaricando – e o Rio inventou a marchinha”, premiado musical de Sérgio Cabral e Rosa Maria Araújo. Como produtor musical de discos, lançou mais de 15 títulos. É autor de trilhas para cinema e teatro. Foi Gerente de Música da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro em 2010. É comentarista e músico do programa Samba Amigo, da Rádio Globo. Desde 2007 integra a comissão julgadora do Estandarte de Ouro, prêmio concedido pelo jornal O Globo às escolas de samba do Grupo Especial carioca.

Já dirigiu mais de uma centena de artistas, como Elza Soares, Jards Macalé, Dona Ivone Lara, Zélia Duncan, Roberta Sá, Zeca Baleiro, Arlindo Cruz, Zé Renato, Monica Salmaso, Pedro Luís, Rita Ribeiro, Paulinho Moska, Arto Lindsay, Kassin, Monarco, Nelson Sargento, Elton Medeiros, Tereza Cristina, Claudio Nucci, Leo Jaime, Xangô da Mangueira e Moacyr Luz, entre muitos outros. De 2005 a 2007, dirigiu oito caravanas do Projeto Pixinguinha/Funarte, à frente de artistas como João Bosco, Nei Lopes, Fátima Guedes, Eduardo Dussek e Jane Duboc.

LECI BRANDÃO - Nascida em Madureira, criada em Vila Izabel, Leci Brandão foi a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores da Mangueira. Em 1973, época em que ela cantava no Teatro Opinião, na noitada de samba sobre o comando de Jorge Coutinho, o crítico musical e jornalista Sérgio Cabral a “descobriu” e a convidou para gravar um disco.  No ano seguinte Sérgio levou Leci para a “Discos Marcus Pereira”, onde gravou seu primeiro compacto simples. Em 1975 ela gravaria o primeiro LP e receberia inúmeros prêmios de crítica.

De lá até aqui foram 23 discos e várias compilações em vinte e nove anos de carreira. Durante cinco anos Leci ficou sem gravar por absoluta questão política, já que as gravadoras não aceitavam suas canções marcadas pelas letras sociais. Defendendo as minorias (todas elas), Leci era convocada para cantar em eventos afinados com sindicalistas, estudantes, índios, prostitutas, gays, partidos de esquerda, movimentos de mulheres e principalmente o Movimento Negro. Nos últimos quinze anos todos os discos de Leci contém uma faixa falando do assunto de forma direta, transparente e apaixonada.

JARDS MACALÉ – Cantor, violonista, compositor, arranjador e ator, o carioca Jards Anet da Silva viveu desde cedo em meio à música. Em 1966 dirigiu um show de Maria Bethânia, acompanhou de perto o Tropicalismo e, em 1969, entrou sob vaias no IV Festival Internacional da Canção, apresentando o rock “Gotham City”. Em 1970, foi a Londres em encontro dos baianos exilados e, após ter músicas gravadas por Gal Costa,  Maria Bethânia e Clara Nunes gravou, na volta para o Brasil, seu primeiro LP solo, “Jards Macalé” (1972). No ano seguinte, gravou “Banquete dos Mendigos” que, censurado, só saiu anos mais tarde.

Em 1974, lançou “Aprender a Nadar” e em 1987, gravou “Quatro Batutas e um Curinga” para depois curtir um hiato fonográfico de 11 anos, rompido por “O Q Faço É Música”. Seu trabalho foi reconhecido tanto por jovens músicos (“Gotham City” regravada pelo Camisa de Vênus e “Vapor Barato” pelo Rappa) quanto pelos veteranos (Moreira da Silva “passou-lhe o chapéu”). Recentemente foi homenageado com o álbum virtual “E volto pra curtir” (Banda Desenhada), em que Letuce, Filipe Catto, Garotas Suecas e Metá Metá, entre outros, reinterpretam as músicas deste disco de estreia. No cinema, Macalé é o personagem central de dois longas, “Um morcego na porta principal”, de Marco Abujamra e João Pimentel, e “Jards”, de Eryk Rocha. Em junho de 2014 foi inaugurada a exposição sobre a vida e a obra de Jards Macalé como parte do projeto Ocupação do Itaú Cultural em São Paulo.

PEDRO LUÍS – Pedro Luís pisou no mundo artístico no espetáculo “A Farra da Terra”, com a trupe de Asdrúbal Trouxe o Trombone, na década de 80. Em seguida, integrou o grupo Urge e criou a sonoridade da banda Pedro Luís e a Parede, ao lado de Celso Alvim, C.A. Ferrari, Mario Moura e Sidon Silva. Com os parceiros de Parede, fundou o Monobloco, um dos maiores blocos de carnaval do país. Em 2011, lançou seu primeiro CD solo, batizado “Tempo de Menino”, indicado ao Prêmio da Música Brasileira. Ao longo de sua carreira, recebeu reconhecimento também como compositor, sendo gravado por nomes como Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Adriana Calcanhotto e Roberta Sá.

Dirigiu (em parceria com Bianca Ramoneda) o DVD “Pra Se Ter Alegria” e produziu “Quando o Canto É Reza”, da cantora Roberta Sá, além de ter rodado o Brasil com o projeto “Alô... Alô – Cem Anos de Carmem Miranda”. No teatro, fez direção musical de “Deus é Química”, de Fernanda Torres, e no cinema dirigiu as trilhas de “O Diabo a Quatro” e “Praça Saens Pena”. Apresentou, no Canal Brasil, os programas “Destino Brasil Música” e “Na Trilha do Meu Sonho”. Fez as trilhas de “As Cariocas” e “As Brasileiras” e escreveu o livro “Logo Parecia Que Assim Sempre Fora”, livremente inspirado no disco Olho de Peixe, de Lenine e Marcos Suzano. Em 2013, lançou o show “Por Elas”, com um repertório que privilegiava canções de sua autoria gravadas por cantoras como Zélia Duncan, Maria Rita, Roberta Sá, Elba Ramalho e Adriana Calcanhotto, entre outras. Já em 2014, o projeto deu origem ao show que Pedro registrou no ateliê do artista plástico e cenógrafo Sergio Marimba, o DVD “Aposto”, com participações de Nina Becker e Zélia Duncan.

NEI LOPES – Nascido no Rio de Janeiro em 1942, é compositor e intérprete de música popular, além de escritor, conferencista e estudioso das culturas africanas. Bacharel em Direito e Ciências Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da antiga Universidade do Brasil, atual URFJ, tem publicada em livro vasta obra centrada na temática africana e afro-originada. Em 2005, seu CD “Partido ao cubo” foi eleito o melhor disco de samba no Prêmio da Musica Brasileira. Nesse mesmo ano, a carioca Pallas Editora publicava o livro “O samba do Irajá e de outros subúrbios: um estudo da obra de Nei Lopes” e em 2009, a paulistana Selo Negro inaugurava a coleção Retratos do Brasil Negro, com a publicação da biografia Nei Lopes, escrita pelo jornalista Oswaldo Faustino.

Em novembro recebeu da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro o título de doutor honoris causa. Já em 2013, a convite da Embaixada Brasileira, apresentou-se na “18ª Feira Internacional do Livro” em Lima, Peru, interpretando canções de sua autoria, em tributo ao poeta e músico afroperuano Nicomedes Santacruz. Em 2015, lançou pela Editora Record o romance “Rio Negro, 50”, sobre o Rio na década de 1950, do ponto de vista do povo negro.

JOÃO MARTINS - Um dos nomes da nova e talentosa safra de sambistas cariocas, João Martins vem despontando no cenário de samba por todo Brasil. Começou sua carreira com apenas 14 anos e já fez parte de importantes rodas de samba do Rio de Janeiro. Como compositor tem músicas gravadas pelos grupos Galocantô e Dose Certa (SP) além de Inácio Rios, Renata Jambeiro (DF) Moyseis Marques, Thais Macedo e Renato da Rocinha. Multi-instrumentista, participa também de gravações tanto como percussionista quanto como banjista e cavaquinista. Lançou em 2009 seu primeiro disco, “Juízo que Dá Samba”, com 12 Sambas inéditos e autorais contando com as participações de Dona Ivone Lara e do Grupo Galocantô. Em 2012 lançou seu segundo álbum, “Receita Pra Amar”, com a participação de Moacyr Luz e Moyseis Marques, com 13 canções inéditas e autorais.

PRETTOS - Projeto especial da dupla formada pelos irmãos Magnu Sousá e Maurilio de Oliveira, integrantes do Quinteto em Branco e Preto, um dos grupos mais importantes da música brasileira. Ao longo de sua carreira, a dupla coleciona inúmeras parcerias em projetos que vão desde o tradicional samba de raiz, pagode, gafieira, orquestras sinfônicas, samba com rap, samba com rock até o samba com pop. Possuem mais de 100 composições gravadas por diversos artistas como Maria Rita, Alcione, Jair Rodrigues, Beth Carvalho, Nei Lopes, Fabiana Cozza, além de outros, 4 CDs com o Quinteto em Branco e Preto e inúmeras outras participações. Já dividiram o palco com grandes nomes da MPB como Maria Rita, Emicida, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Paulo Miklos, Noite Ilustrada, Nei Lopes, João Nogueira, Demônios da Garoa, Jorge Aragão, Gilberto Gil, Arlindo Cruz, Leci Brandão, Jamelão, Dudu Nobre, Ivete Sangalo, Jair Rodrigues, Danilo Caymmi, Nelson Sargento, Rappin Hood, Paulinho Moska, Zélia Duncan, Paulo César Pinheiro e Beth Carvalho.

TANTINHO DA MANGUEIRA – Considerado como a memória viva do morro da Mangueira, Devanir Ferreira, o Tantinho começou a compor sambas aos 11 anos. Formado musicalmente sob a atenção de Cartola, Nelson Cavaquinho e Pandeirinho, Tantinho é “cria” da Mangueira, onde já desfilou na bateria, ganhou samba-enredo e puxou samba na quadra. Em 2006, aos 60 anos de idade, lançou seu primeiro CD (Tantinho Memória em Verde e Rosa), que rendeu o Prêmio Tim como melhor CD de Samba. Em 2010 lançou “Tantinho canta Padeirinho da Mangueira”, vencedor do Prêmio da Música Brasileira.

MONARCO - De linhagem nobre no samba, Monarco figura entre os maiores sambistas da história, sendo um dos compositores mais respeitados da sua geração. Entre seus grandes sucessos estão “Vida de Rainha”, “Passado de Glória” e “Coração em Desalinho”, parceria com Ratinho de Pilares, gravada por Zeca Pagodinho. Em 1999 a cantora Marisa Monte convidou Monarco e a Velha Guarda da Portela para gravar o CD “Tudo Azul”, produzido por ele e que contou com participação de Paulinho da Viola e Zeca Pagodinho.

Nos mais de 50 anos de carreira no samba e mesmo sendo um dos mais jovens integrantes da Velha Guarda da Portela, é autor de vários sucessos, interpretados por grandes intérpretes como Zeca Pagodinho, Marisa Monte, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Clara Nunes, João Nogueira, Roberto Ribeiro, Maria Creuza, entre outros. Seu primeiro disco solo - que o revelou também como intérprete - foi lançado em 1976, com músicas como “O Quitandeiro” (com Paulo da Portela), “Lenço” (com Francisco Santana), entre outras. Outro disco, “Terreiro”, foi lançado em 1980 e em 1995 gravou “A Voz do Samba”, álbum lançado inicialmente no mercado japonês, que lhe rendeu um Prêmio Sharp de melhor cantor do gênero.

SERVIÇO
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL – SP APRESENTA A SÉRIE MUSICAL “O SÉCULO DO SAMBA”
Curadoria e direção musical: Luís Felipe de Lima

Programação
Dia 27 de fevereiro – sábado
18h - Terreiro e carnaval: Monarco e Nei Lopes
20h30 - Samba novo: Os Prettos e João Martins

Dia 28 de fevereiro - domingo
17h - Samba de breque e outras bossas: Jards Macalé e Pedro Luis
19h30 - Partido-alto, samba de fato: Leci Brandão e Tantinho da Mangueira

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Local: Teatro
Capacidade: 125 lugares

Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo
Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô
Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652


Horário de funcionamento da bilheteria: de quarta a segunda, das 9h às 21h.

Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física // Ar-condicionado // Cafeteria Cafezal

Estacionamento conveniado: Estapar Estacionamentos - Rua Santo Amaro, 272, Centro - R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB.

Translado Gratuito: Uma van faz o translado gratuito entre o estacionamento e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República. Embarque e desembarque: Rua Santo Amaro, 272 e Rua da Quitanda, próximo à entrada do CCBB.

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