quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Grupo Arena Circus se apresenta no Sesc Campo Limpo com “Brasilidades no Picadeiro”

O espetáculo narra a trajetória do locutor Ari Rabelo nas andanças do circo durante 30 anos em território nacional, conhecendo o folclore brasileiro, doando artes circenses e recebendo cultura popular


Folclore, arte circense e a narração da biografia de Ari Rabelo, um locutor apaixonado e envolvido com o mundo do circo e da arte popular, com mais de 30 anos de carreira, compõe o pano de fundo do espetáculo “Brasilidades no Picadeiro”, do grupo Arena Circus. Com formato inovador, o show foi criado para não se restringir apenas em apresentações de números circenses, mas também para contar as histórias do folclore brasileiro, ensinando e envolvendo a plateia com um conteúdo relevante e interatividade com os artistas. A próxima apresentação acontece no Sesc Campo Limpo, em São Paulo, nos dias 8/10 às 20h e 9/10 às 19h, com apresentação gratuita e classificação livre.

Diferencial:

O diferencial deste projeto está na ideia enriquecedora de promover encontros entre as práticas tradicionais do circo com as técnicas mais modernas, presentes em outros setores artísticos. Desta forma, proporciona a atualização da arte circense e abre precedentes para a criação de espetáculos que dialoguem melhor com o público contemporâneo e, consequentemente, reacende o desejo de frequentar o circo.  “A proposta é fazer com que os artistas interajam com o público através da oficina de circo, ferramentas culturais e a improvisação de criar um novo espetáculo popular, inspirado nos circos de antigamente, chamados de circo sem lona”, comenta Viviane Rabelo, acrobata e diretora do Grupo Arena Circus.






Fotos: Divulgação.
  


Sinopse:
No enredo, a plateia conhece, entre causos e prosas, a história de paixão inseparável de um homem pelo microfone e o circo se aventurando nas andanças do picadeiro em território nacional, conhecendo o folclore brasileiro, doando artes circenses e, sobretudo, recebendo cultura popular. E para que isso aconteça são usados recursos cenográficos, figurinos, e equipamentos circenses como, por exemplo, monociclo, tranca e Arame para mostrar as nossas raízes culturais folclóricas. A plateia pode interagir com os artistas e compor a apresentação.  

Programa e roteiro:
O espetáculo é aberto pelo locutor Ari Rabelo, que fala sobre o folclore da cultura brasileira demonstrada na poesia de Zé da Luz, mesclando com causos vividos em diferentes cidades. O show inicia com o número de Tranca - representando o Rio de Janeiro – exibindo o carnaval com coreografia e técnicas circenses utilizando instrumentos de bateria como tantan, pandeiro e surdo, além de aparelhos de malabarismo com os pés. A cidade de São Paulo é representada com o número de Monociclos de nove rodas, zig–zag e mono de 40 cm de altura, que retratam os barulhos dos carros e das pessoas na cidade mais populosa do país.
Brasília é simbolizada pelo artista circense que acena para o público como se fosse um político, ao som da Voz do Brasil. Depois ele sobe no trapézio em balanço para apresentar seu show, embalado no instrumental da música “Que pais é este”. Nas alturas realiza truques como piruetas, quedas, pé de ferro e salto de janela, interpretando gestos do Rock brasileiro e famoso da capital federal. Os Palhaços entram no picadeiro dando alusão ao Bumba meu boi- representando o estado do Amazonas. Ainda, interpretam uma banda do Brasil, mimicamente tocando instrumentos regionais brasileiros como agogô, berimbau, triangulo e pandeiro, realizando uma festa folclórica com a participação do público presente.
Representando o Serrado brasileiro de Pernambuco surgem Lampião e Maria Bonita. O casal de realiza um número de acrobacias Mão MÃO, inédito no Brasil, ao som de Asa Branca, de Luiz Gonzaga, com coreografia de Baião. E para finalizar, o apresentador relata e interpreta a poesia “Brasil Caboclo”, de Zé da Luz, indicando que o Brasil é um país lindo e cheio de riquezas culturais. O show é finalizado ao som do instrumental “Aquarela Brasileira”, de Ari Barroso, e todos os artistas entram no picadeiro com as respectivas bandeiras de seus estados representantes.

Serviço:
Brasilidades no Picadeiro
Sesc Campo Limpo – Gratuito
Dia: 08/10 - às 20h
Dia: 09/10 – às 19h
Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, Campo Limpo, São Paulo – SP / CEP: 05763-470

Sobre a Equipe da Alegria – Brasilidades no Picadeiro
O titular do grupo circense Equipe Alegria, Ari Rabelo, tem a sua história de vida ligada à história do Circo Garcia, onde trabalhou por um período de 30 anos como gerente e apresentador de espetáculos.  No mesmo circo formou sua família de artistas circenses: sua esposa Edileuza (bailarina), seus filhos Edivaldo (apresentador e malabarista), Wander (mágico e malabarista) e Viviane (acrobata e equilibrista). Todos viajaram incansavelmente pelos os estados e capitais do país, porém, esta trajetória de viagens foi abreviada com a extinção do Circo Garcia no final do ano de 2002. Após encerramento das atividades do Circo, Ari e sua família, em 2003, decidiram fundar o próprio grupo circense e independente da lona, inicialmente denominado Equipe Alegria. A partir do sonho realizado, eles passaram a se apresentar em várias capitais, juntos com outros artistas oriundos de circo, realizando espetáculos fabulosos para todos os públicos.

Histórico
Viviane Rabelo e Alfredo Muñoz acrobatas tradicionais renomados trabalharam em grandes circos; Circo Beto Carrero, Circo Garcia entre outros, consagrados com prêmios como Fomento ao Circo (Secretaria de Municipal de Cultura), Prêmio Caixa Carequinha (Funarte), também, tiveram grande participação na mídia televisiva em programas como o Domingão do Faustão Programa, Silvio Santos, Legendários, A Hora do Faro, Programa do Ratinho e outros.
Em 2010 montaram o “Grupo Arena” e realizaram vários espetáculos como o Fantasy e Magnific, apresentando-se em shows e eventos como, por exemplo, o Festival Paulista de Circo (participação em todas as edições), o Festival Internacional de Circo no SESC (2013), Oficinas e show- Sesc Santo André (2014), Noite de Gala do Circo no Teatro Municipal (2014), Virada Cultural Paulistana (2013, 2014 e 2015), e finalista ao prêmio Governador do Estado de São Paulo (2014). No ano de 2015, Arena Circus promoveu o 1° Festival De Escolas de Circo de São Paulo, participou da Virada Cultural, Circuito Cultural Paulista, Teatro Vivo (Teatro Sergio Cardoso), Circuito Sesc de Artes - roteiro 8 – 2016, Virada Cultural no Sesc Dom Pedro e Virada Cultural Paulistana (APAA). O grupo possui uma linguagem tradicional com conceitos modernos e atualização de cenários, figurinos e produção de números inéditos para surpreender e encantar seus espectadores.

Sobre a equipe/diretores do Grupo Arena:
Viviane Rabelobrasileira, de família circense, é acrobata aérea, contorcionista e tranquista. Nasceu no lendário circo Garcia onde foi criada e aprendeu as artes circenses junto com seus irmãos. Trabalhou em circos renomados como Beto Carrero, Picadeiro Aéreo, Di Napole, Circo da Mônica e Circo dos Sonhos. Ministrou aulas de circo em vários projetos como, por exemplo, Bairro Escola, SESC Bertioga e Colégio Pentágono. É graduada em nutrição com especialização em gestão de projetos culturais e sociais, pós-graduada em gestão de projetos culturais e políticas públicas.
Alfredo Muñoz, argentino, quarta geração de artistas circenses, é acrobata, perchista e monociclista. Já participou de importantes eventos como o festival internacional da juventude de Moscou (Rússia), festival mundial de circo em Belo Horizonte e festival Paulista de Circo. Trabalhou em circos renomados como Servian, Beto Carrero, Circo da Mônica e Circo dos Sonhos. Graduado em Educação Física, também, é maestro em aulas circenses na Academia Brasileira de Circo e no Colégio Pentágono.

Ficha Técnica - Trilha do Espetáculo
Abertura – GRANDES INSTRUMENTISTAS
Tranca – Batucada- DJ DERÔ
Palhaços – Lava Roupa Todo dia – LUIZ MELODIA
Monociclo-Carnabalera- HAVANA DELÍRIO
Malabares- Gritos de Liberdade-DJ RMAMZY
Palhaços- Boi Bumba- LUIZ GONZAGA
Equilíbrio em Arame- Que País é Este (instrumental) - LEGIÃO URBANA
Mão a mão- Asa Branca (instrumental) - LUIZ GONZAGA
Final – Aquarela Brasileira- SILAS DE OLIVEIRA

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